O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, afirmou que o Estado de Mato Grosso está financeiramente preparado para uma eventual segunda onda de infecção da Covid-19. Segundo ele o Governo tem recursos suficientes para, se necessário, comprar vacinas, porém, necessitará de apoio do Governo Federal para manutenção de UTIs.
O número de infecções e mortes pelo coronavírus em Mato Grosso já foi maior, sendo que nos últimos meses é que houve a queda. No entanto, assim como na Europa, há a previsão de uma segunda onda de infecção. A esperança do Governo, porém, é que esta segunda onda já seja combatida com uma vacina.
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"Estamos preparados [para a segunda onda]. O Ministério da Saúde, nós esperamos que esteja dentro do plano nacional de imunizações, que haja esse consenso em torno de uma ou mais vacinas, é fundamental, a segunda onda será controlada no nosso país pelo advento da vacina, pelo menos duas ou três vacinas aí no mundo já prontas e testadas, é uma questão agora de logística, aquisição e disponibilização aos grupos prioritários e também para a toda população", disse o secretário de Fazenda.
O Estado de Mato Grosso encerrará o ano com um superávit na receita. Segundo Rogério Gallo, o Governo irá apoiar as medidas do Governo Federal, na aquisição da vacina, mas que se for necessário, já há recursos disponíveis para a aquisição da vacina pelo próprio Estado. Ele reforçou, no entanto, que ainda é necessário que a população mantenha os cuidados para que a situação não chegue ao mesmo nível de anteriormente.
"A população tem que continuar muito vigilante com relação à Covid, nós vemos um relaxamento nas práticas sociais, de uso de máscara e distanciamento, pode de fato aumentar o contágio [...] para que não tenhamos a segunda onda, primeiro os cuidados e depois no final do primeiro trimestre do ano que vem a vacinação, acredito muito que teremos condição de virar esta chave e seguir adiante nas nossas atividades", disse.
Ele também afirmou que, apesar de haver recursos para vacina, a manutenção de UTIs, caso a situação volte a agravar muito, dependerá de apoio do Governo Federal e municípios.
"Nós precisamos de apoio do Governo Federal, porque esta é uma despesa permanente, e precisamos que o Governo Federal olhe para o país, verifique aquilo que é necessário manter, nós tivemos uma boa interiorização, estrutura hospitalar com criação de UTIs em locais que já demandavam UTIs [...] O SUS é tripartite, depende de recursos da União, dos Estados e dos municípios, o Estado está pronto para dar sua parte, mas sozinho não aguentamos, precisamos que a União entre também".