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Cidades Quarta-feira, 27 de Setembro de 2023, 19:29 - A | A

Quarta-feira, 27 de Setembro de 2023, 19h:29 - A | A

REVOLTANTE!

Criança é espancada em escola de Cuiabá e família acusa coordenador de elogiar agressora

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

A família de uma aluna da Escola Estadual Antônio Epaminondas procurou a Delegacia de Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência contra o coordenador pedagógico da unidade, J.D.R., após um caso de agressão na unidade. A menina, que tem 12 anos, foi agredida por uma colega de escola e, ao procurar a coordenação da unidade, não teria encontrado o respaldo esperado. A unidade está situada no bairro Lixeira, em Cuiabá, e o caso foi registrado na última quinta-feira, 21 de setembro.

O jornal Estadão Mato Grosso foi procurado pela família da vítima e teve acesso às imagens que mostram os hematomas deixados na menina, que chegou a ficar com olho roxo devido às agressões. Atendendo ao pedido da família, as imagens da vítima não serão reproduzidas nesta reportagem.

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De acordo com a mãe da vítima, a menina vem sofrendo bullying por parte da agressora há cerca de um mês, com ofensas pela estatura, peso e cabelo da menina. No dia da agressão, então, a vítima teria procurado a colega para conversar e resolver o problema. Contudo, o plano não teria dado certo e virado uma briga.

Conforme os relatos da mãe, a menina foi golpeada na boca, rosto, jogada no chão e teve o cabelo arrancado a puxões. Quando foi à sala do coordenador, ele teria chamado a outra menina envolvida e colocado o vídeo das câmeras de monitoramento para assistir à briga. Neste momento, segundo a mãe da vítima, o suspeito teria elogiado a agressora pelos golpes desferidos durante a briga.

Não é só isso. A família ainda conta que a escola não entrou em contato para informar sobre o ocorrido. No outro dia, ao tomar conhecimento, o pai da menina procurou a unidade para conversar com o coordenador, mas teria ouvido do profissional que, se ele não quisesse que o fato ocorresse, que era melhor a família transferir a menina para um colégio interno ou religioso.

À reportagem, a mãe também explicou que a filha está traumatizada, com medo de voltar a frequentar as aulas.

O Estadão Mato Grosso entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que ficou de passar um posicionamento, mas ainda não o fez.

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