Após passar 21 dias sem registrar novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, Porto Esperidião (323 km da capital) está com 13 pessoas infectadas e registrou 1 morte nesta quinta-feira (25). O número baixo de pessoas vacinadas também chama atenção, pois apenas 5.425 receberam as duas doses.
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“Estávamos sem casos, mas na última semana já temos 13 pessoas internadas. Infelizmente só completamos 67% da vacinação, pois ainda tem um pessoal teimoso que não quer ir se vacinar. A adesão está baixa, com grande parte da população ainda resistente para se vacinar”, lamentou o prefeito Martins Dias de Oliveira (PSD).
Diante da possibilidade de um novo surto da doença, o prefeito afirmou que irá manter o uso obrigatório de máscaras no município até que o governo decida pela suspensão. Sobre o assunto, o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo disse que, em dezembro, o governo deve discutir sobre a obrigatoriedade do uso da máscara. Até lá, o foco é na vacinação.
O município já registrou 1.566 casos de covid-19 e perdeu 57 pessoas para a doença. O número de recuperados é de 1.495. A taxa de letalidade é de 3,64%. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES) disponíveis no Painel Covid-19 desta quinta-feira (25).
Da população, apenas 7.505 estão vacinados com a primeira dose e 5.425 com a segunda. Os dados estão no site da Prefeitura, sem data de atualização. Em setembro, o município não registrou mortes. Em agosto foram quatro, três homens e uma mulher. Em outubro, o último óbito foi de uma mulher de 69 anos, no dia 20.
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Marcia Hueb, professora de Infectologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Hospital Universitário Júlio Muller, reforça que é importante completar o esquema vacinal, pois para uma pessoa estar completamente protegida contra a covid-19 é preciso ter tomado as duas doses.
“Entre as armas que temos para enfrentar essa pandemia, a vacina é a mais eficaz. Além disso, temos o uso da máscara e o isolamento social. Se nós quisermos não ter mais o isolamento e não usar mais a máscara definitivamente, temos que estar vacinados, para atingirmos esse ideal do controle. Estar completamente imunizado é maneira que temos de nos protegermos e também de sermos solidários com os outros”, disse a professora.