O ministro da Economia, Paulo Guedes, teria pedido demissão do cargo ao presidente Jair Bolsonaro na noite de quinta-feira (21), após uma forte discussão devido às manobras do governo para furar o Teto de Gastos na tentativa de emplacar o Auxílio Brasil. A informação é do site Correio Braziliense e ainda não foi confirmada oficialmente.
O colunista Vicente Nunes, que atua nos bastidores de Brasília há 34 anos, informou que ouviu a confirmação de quatro interlocutores no Palácio do Planalto. Segundo ele, Guedes subiu o tom contra as manobras para furar o Teto de Gastos, que permitiram ao governo abrir despesas adicionais de até R$ 83 bilhões em 2022.
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O pedido de demissão teria ocorrido logo após a saída de quatro de seus assessores, que não aceitaram a farra fiscal. Na noite de quinta, pediram demissão o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal; o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt; a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas; e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo.
A avaliação que se faz nos bastidores é que Guedes está sendo ‘fritado’ e desmoralizado pelo governo. Contudo, Bolsonaro ainda estaria trabalhando para segura-lo no cargo, em uma tentativa de ‘acalmar’ o mercado. Outras fontes também já confirmaram que Bolsonaro autorizou a sondagem de nomes para substituir Guedes à frente da Economia.