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Brasil Segunda-feira, 09 de Novembro de 2020, 09:13 - A | A

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CORTE DE PESSOAL

Com desgaste na relação, governo Bolsonaro demite 1 militar de alta patente por mês

Caso de Rêgo Barros, porta-voz escanteado e demitido, causou incômodo entre fardados; Alto Comando não aceita eventual volta de Pazuello à ativa no Exército

Folha de São Paulo

O governo Jair Bolsonaro tem uma demissão por mês, em média, de um militar de alta patente colocado em algum posto estratégico da administração federal. A curta permanência desses generais, brigadeiros e almirante nas funções civis evidencia o tamanho do desgaste da relação entre Bolsonaro e a caserna, em menos de dois anos de gestão.

Levantamento da Folha identificou 16 generais do Exército, 4 brigadeiros da Aeronáutica e 1 almirante da Marinha exonerados de cargos civis no governo, já a partir do quarto mês da gestão de Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército.

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A maioria desses militares está na reserva, participou da gestão em razão da proximidade ao ideário bolsonarista e acabou demitida. O caso mais recente é o do general três estrelas Otávio do Rêgo Barros, demitido do cargo de porta-voz do presidente em 6 de outubro. A função já havia sido extinta 40 dias antes.

Em junho de 2019, quando ainda cumpria o ritual de um porta-voz da Presidência, Rêgo Barros foi excluído de uma promoção pelo Alto Comando do Exército. Ele deixou de ganhar a quarta estrela em razão do cargo exercido no Palácio do Planalto.

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