O projeto busca atrair músicos iniciantes e experientes que querem dar uma guinada na carreira musical e vai tratar de um tema importante para quem deseja viver do segmento. O assunto dessa semana volta a ser o direito autoral, que é um instrumento importante para manter a música viva. O evento é gratuito de forma totalmente virtual e será transmitido via plataformas digitais da produtora Trinca e da Rede TV Online. As oficinas ficam disponíveis e podem ser acessadas a qualquer momento no youtube da produtora Trinca.
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Seja ouvindo ou dançando, a música mexe com a gente. Ela nos acompanha a todo momento e em qualquer lugar. Está tão presente em nossas vidas que tem o papel fundamental de nos alegrar, divertir e emocionar. Mas a música é mais que emoção, diversão e arte. Música também é investimento, trabalho duro e negócio.
O jornalista, cantor e compositor, Pescuma vive há mais de 40 anos da arte da música. Ele compõe, canta, edita e apresenta um programa cultural. Seu conhecimento da música regional é muito grande, como ele mesmo fala.
“Conheci o Rasqueado, o Cururu e o Siriri no São Gonçalo com Domingas, Dalvete e o Ivo. Toda a comunidade beira rio me abraçou, fizemos o povo cantar alguns clássicos como Piché, Tipos populares, Sol tá quente prá daná, Furrundu, Aviador da Panair etc. Permita-me dizer que essas músicas enraizaram-se de tal modo no sentimento cuiabano que jamais serão esquecidas pelo nosso povo”, comenta Pescuma.
Como qualquer outro profissional, o artista precisa viver do seu trabalho e o direito autoral é uma das formas de remunerar aqueles que vivem da música. A lei de direitos autorais brasileira garante ao criador e demais artistas a remuneração pelo uso de suas músicas quando elas forem utilizadas por terceiros. Por isso, todo lugar que usa música publicamente deve pagar direitos autorais aos artistas, o que acontece por meio do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).
“A música é um dos maiores bens culturais de Mato Grosso e aqueles que dedicam a sua vida a ela merecem toda valorização e reconhecimento. É por isso e por todos eles que a gestão coletiva do Ecad, trabalha diariamente”, afirma Pescuma.
A arte em geral, além de entreter e emocionar o público, gera uma grande receita. O artista precisa conhecer mais esses meios de obter um rendimento, para que novas músicas sejam criadas, impulsionando toda a indústria criativa.
A editora Fabricando Som, especializada em registro, edição e distribuição digital de músicas e poesia, atua no mercado fonográfico mato-grossense a pouco mais de 20 anos e observou exatamente essa ausência de informação para o artista, de como rentabilizar sua arte.
O projeto nasceu em meio a pandemia, sendo contemplada na categoria de formação de áreas técnicas e backstage do edital MT Nascentes, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
O objetivo é ampliar e fortalecer o mercado de produção cultural por meio de quatro palestras com profissionais renomados, são eles, o músico Johnny Everson, Raquel Carelli (Três Sons), o diretor-executivo da Fusion Music, Thiago Motta e para fechar o ciclo de capacitação, a última palestra será nesta sexta-feira (24) com o cantor e compositor Pescuma, com o tema ”Produção Fonográfica, Videográfica e Direitos Autorais”.
Vê-se que o sucesso nem sempre aparece no piscar dos olhos. A melhor receita que recebi da vida e que transmito aos meus familiares e amigos é que só o trabalho constrói. Sem o trabalho honesto, persistente, incansável, não se chega a lugar nenhum (…) Artistas, compositores, produtores, arranjadores, instrumentistas e cantores precisam estar preparados para o mundo fonográfico e videográfico, mas principalmente estar inteirado sobre nossos direitos autorais, e eu estou aqui, para falar um pouquinho de cada uma dessas produções”, diz Pescuma.