O aumento de infecções por adenovírus se torna mais comum nesta época do ano, o que acaba gerando preocupação, principalmente com relação às crianças, que são suscetíveis a esse vírus. O médico pediatra do Hapvida Notre Dame Intermédica, Dr. Maiton Fredson Lopes, relata os sintomas que podem ser observados.
Em Mato Grosso, a chamada estação das chuvas vai de outubro até final de abril, o que acaba deixando os pais em alerta aos sintomas que possam surgir. “O grande problema é que as crianças com idade até seis anos ainda não tem uma memória imunológica e com isso acabam se contaminando mais vezes”, disse o médico.
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O Adenovírus pode causar doenças como resfriado comum, conjuntivite, bronquite, laringite e até mesmo pneumonias em casos mais graves. Além disso, conforme explica o médico, este ano houve bastantes relatos sobre quadros de diarréia e hepatites, que chamaram a atenção.
Os sintomas geralmente são tosse, coriza, dor de cabeça e garganta e, no quadro intestinal, febre, diarreia, vômitos e dor de barriga. Em crianças é comum ocorrer a febre prolongada. Quanto ao tratamento, é feito de acordo com o quadro de cada paciente especificamente.
O pediatra, no entanto, relata que se recomenda um prazo de sete dias para a recuperação e destaca a necessidade de, nesse período, evitar que a criança vá à escola para evitar a transmissão do vírus. A propagação do adenovírus se dá, normalmente, pelo contato com as chamadas gotículas de saliva.
Para a prevenção, a melhor forma é manter a higiene. “Sempre pensar na higiene. Lavar as mãos, lavar alimentos antes do consumo, evitar tossir perto das pessoas e usar máscaras”, disse.
