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Política Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 11:30 - A | A

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ESTACIONAMENTO ROTATIVO

VÍDEO: Vereador vai pedir o indiciamento de Emanuel Pinheiro após oitiva em CPI

Comissão aponta indícios suficientes para denúncia ao MPMT

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O vereador Rafael Ranalli (PL) afirmou que vai pedir o indiciamento do ex-prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) ao Ministério Público do Estado (MPMT). Nesta quinta-feira, 10 de julho, ele explicou que vai fazer reuniões e esperar o recesso para a presentar o relatório até agosto. Emanuel foi ouvido, na última segunda-feira, 7 de julho, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o contrato do Estacionamento Rotativo com a CS Mobi.

“Eu como presidente e os membros, a CPI em si, vai encaminhar para o Ministério Público solicitando o indiciamento do Emanuel Pinheiro nesse fato do contrato aditivo, do aditivo contratual no qual ele muda o fundo garantidor de pagamento do contrato sem passar pela Câmara Municipal, por mais que tivesse um parecer do Procurador do Município sendo contrário a essa não passagem pela Câmara Municipal”, disse.

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Nos próximos dias, Ranalli, a vereadora Maysa Leão (Republicanos) e o vereador Dilemário Alencar (Podemos) vão estudar e fechar o relatório para apresentar aos demais vereadores da Casa.

A vereadora Maysa afirmou, no último dia 8 de julho, que a Comissão já possui indícios e materialidade o suficiente para indiciar Emanuel Pinheiro por improbidade administrativa.

SOBRE A CPI

O depoimento de Emanuel foi solicitado pelo vereador Dilemário Alencar (Podemos), relator da comissão. Segundo Dilemário, além da arrecadação com os motoristas, a empresa também passou a receber da Prefeitura R$ 650 mil por mês, inicialmente. Porém, esse valor deve subir para R$ 1,9 milhão por mês. De acordo com o vereador, o valor do contrato pode ultrapassar R$ 1 bilhão ao longo de 30 anos, com reajustes e correções previstas no contrato.

Conforme o vereador, o objetivo da convocação do ex-prefeito é esclarecer os motivos que levaram a gestão de Emanuel a assinar um contrato de concessão com validade de 30 anos com a empresa CS Mobi, responsável pela cobrança de vagas de estacionamento nas ruas da capital.

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