O vereador Rafael Ranalli (PL) criticou a "supremacia" LGBT ao defender seu projeto de lei, protocolado na Câmara de Vereadores de Cuiabá na última sexta-feira (09.05), que proíbe o uso de símbolos religiosos em manifestações da comunidade. O projeto ainda prevê multa de R$ 50 mil para quem descumprir a legislação, caso ela venha a ser aprovada.
“Eu vi que está cheio de cartaz na cidade aí: ‘vidas trans importam’. Cara, a vida de todo mundo importa. Essa segmentação que você vê hoje de grupos querer ‘eu sou mais que você’. É uma supremacia desenfreada”, disparou o parlamentar, em entrevista na manhã desta terça-feira (13.05).
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O parlamentar afirmou também que seu projeto de lei pretende evitar situações de ‘escárnio’ com símbolos religiosos, como queimar Bíblias, inserir cruz no ânus, representações de Jesus beijando outro homem. “Isso é um escárnio, é intolerância religiosa. O que eu quero é proteger a crença da maioria dos brasileiros”, completou.
Ranalli também aproveitou a entrevista para criticar o silêncio dos deputados federias e estaduais de Mato Grosso sobre o assunto. Segundo ele, os parlamentares estão mais preocupados em aumentar o número de cadeiras na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
“Se os nossos deputados estaduais não falam nada, se os nossos deputados federais não falam nada, estão preocupados com aumentar o número de cadeiras, eu estou preocupado com a população aqui, que não aceita mais ver crucifixo sendo enfiado em orifício do corpo e nem Bíblia sendo queimada”, disse.
O projeto prevê que qualquer objeto, figura, indumentária ou representação associada às tradições e práticas do cristianismo, incluindo, mas não se limitando à Bíblia, cruz, crucifixo, terço e imagens de santos, bem como imagens ligadas à figura cristã que sejam alvo de zombaria ou difamação em eventos públicos, em razão de seu significado cultural e espiritual para a população cuiabana e para a preservação das tradições religiosas do município.
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