A pandemia do novo coronavírus deve ser a "dor de cabeça" dos próximos gestores municipais ou dos reeleitos. A doença que se espalhou pelo mundo em 2020 causou impactos negativos em diversos setores, principalmente na economia devido ao fechamento do comércio que, consequentemente, resultou no aumento do desemprego. Enquanto ainda é estudado uma vacina contra a doença, a população tenta se adaptar ao novo "normal" e possíveis novas "ondas" de contaminação.
Diante de um cenário indefinido, os próximos prefeitos encontraram uma máquina com requisitos de um ano atípico e do próximo cheio de incertezas.
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O analista político Haroldo Arruda destaca que o maior desafio dos novos gestores municipais é ter jogo de cintura para controlar essa situação numa cidade "ferida" pelo novo coronavírus.
"Você tem uma economia em recuperação, muitas pessoas desempregadas e certamente os impostos sofrem também com relação ao pagamento, as pessoas começam a protelar o pagamento e você tem uma inadimplência considerável. O novo prefeito para que possa colocar em prática tudo que desenvolveu no plano de governo terá que ter muita expertise, muita experiência e boa assessoria, no sentido de secretários, competência técnica para que possam acontecer logo no primeiro ano", disse.
O analista político Alfredo da Mota Menezes disse que diante de um cenário confuso sobre o estágio da contaminação da doença é difícil fazer previsões, mas acredita que a pandemia será um dos grandes problemas que os gestores que tomarão posse em 1º de janeiro de 2021 encontrarão. Ele comentou que o tema é centro de discussões em todo o mundo e cita que o presidente eleito do Estados Unidos, Joe Biden, apesar de estar no período de transição, já começa a se concentrar nesse assunto. "Se houver uma segunda onda qualquer um que entrar na prefeitura vai ter que trabalhar nessa direção", enfatizou.
VLT - Haroldo Arruda ainda destacou que o outro desafio dos gestores da região metropolitana é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A obra, que já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, não tem previsão de retomada da obra que está paralisada desde 2014. Para o analista, o prefeito de Cuiabá e Várzea Grande deve cobrar a conclusão dessa obra que causou uma grande cicatriz.
"O prefeito como gestor é responsável pela cidade e precisa cobrar uma posição do governo ou estudar com a bancada federal para ver se consegue uma parceria público-privada, alguma coisa nesse sentido. É preciso dar uma solução para o VLT e tem que partir do prefeito sim essa iniciativa de cobrança, principalmente, do Governo do Estado uma solução mais rápida possível".