O governador Mauro Mendes (DEM) negou que a redução de impostos em Mato Grosso anunciada nesta terça-feira (28) seja resultado de qualquer tipo de pressão exercida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus seguidores. Segundo ele, a medida já estava em estudo há algum tempo, devido à melhora na situação fiscal do Estado.
Antes de anunciar a redução de impostos, o governador ressaltou as medidas austeras que adotou no começo de seu mandato, que incomodaram alguns setores produtivos e servidores públicos. Ele afirma que só conseguiu promover a redução de impostos por causa dessas medidas impopulares.
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“Nós estamos decidindo porque construímos as condições pra isso, administramos bem, cortamos despesas e tiramos o Estado da quebradeira. Se fizemos isso, o resultado disso tem que ser compartilhado com todos. Se um Estado é eficiente, ele entrega mais e cobra menos. É por isso que estamos fazendo, não por que alguém falou, principalmente quem falou mentira”, disse.
Mauro lembrou que o Estado tinha salários atrasados e dívidas com fornecedores quando ele assumiu a gestão, em janeiro de 2019. O Estado também tinha uma lista de atrasos em repasses considerados obrigatórios, como o financiamento da Saúde Pública nos municípios.
“O estado de Mato Grosso, há dois anos e oito meses, estava em uma situação extremamente difícil e muito ruim. Pegamos um estado que mal conseguia pagar o salário e tinha o décimo terceiro atrasado e quase 500 obras paralisadas por todo o estado. Centenas de convênios feitos com as prefeituras para realização de obras e ações nos municípios paralisadas. O repasse na saúde estava com 11 meses de atraso”, lembrou.
Números apresentados pelo governador apontam que a austeridade levou o Estado a fechar as contas 'no azul', após uma sequência de 10 anos com gastos superiores às receitas.
"Se o Estado faz obras, ações sociais e está com a sua cadeia de suprimentos toda equalizada, nós temos que devolver ao cidadão não só esses serviços, mas também aliviar um pouco a enorme carga tributária que todos nós pagamos", concluiu.