Uma nova eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) deve acontecer nas próximas 48 horas, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), e os candidatos já estão se articulando para a disputa. Entre os nomes que já se dispuseram a disputar o cargo estão Max Russi (PSB), atual primeiro-secretário, e Silvio Fávero (PSL).
Nos corredores do Legislativo, Russi aparece como o favorito para assumir a presidência. Assim que saiu a decisão do STF, o deputado foi para uma reunião no Palácio Paiaguás. Ele é tido como a primeira opção do governador Mauro Mendes (DEM) e da maioria dos deputados da base aliada para substituir Botelho.
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Na nova composição, Max viraria presidente e Eduardo Botelho (DEM), o atual presidente, assumiria seu lugar na primeira-secretaria. Sondagem feita pela reportagem do Estadão Mato Grosso aponta que a maioria dos parlamentares está favorável a esse arranjo na chapa.
Assim que saiu a decisão, Silvio Fávero também já começou a articular para montar uma chapa, alegando que esse é o momento da renovação. O parlamentar falou que a Casa teve 60% de renovação durante as eleições de 2018 e, por isso, não é coerente manter na Mesa Diretora o mesmo grupo, formado por políticos reeleitos.
“Se isso acontecer, não adiantou mudar nada. É engana trouxa, com todo respeito. Acho que todo mundo tem que ter condições e todos os deputados têm condições de administrar a ALMT da melhor forma. Não tem que ser só passar Max para presidente, Botelho para vice ou Janaina, isso não existe. Porque sempre tem que ser o mesmo grupo?”, indagou Fávero.
O deputado João Batista (Pros) disse que acredita na formação de uma chapa única para a eleição e que uma outra chapa teria muito pouco para agregar. Ao saber da decisão de Fávero em concorrer à Mesa, falou que além de conseguir sete nomes para compor a chapa, o postulante à Presidência ainda teria que conseguir 13 votos para ser eleito.