O governador Mauro Mendes (DEM) revelou que foi um dos autores das denúncias que levaram à operação da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) contra o irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Popó Pinheiro, e dois ex-servidores da Prefeitura de Cuiabá, nesta terça-feira (14).
Mauro afirmou que ele e sua família vêm sendo alvo de fake news espalhadas pelos investigados.
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"Partiu de mim e de outras pessoas, porque além de atacar a minha família, eles atacam outras pessoas. Então, são vários inquéritos. É uma quadrilha que se especializou em esparramar mentiras e fake news. Eu espero que eles recebam aquilo que a lei determina", afirmou o governador.
Mauro ainda disse que gostaria que a lei fosse mais rígida para essa categoria de crime, assim como é em outros países. “Eu gostaria que a lei brasileira fosse mais dura para quem faz isso, mas é a lei e terão que ter o tratamento de acordo com a lei” disse.
O governador ressaltou que as redes sociais e a imprensa livre são conquistas da sociedade democrática, mas é preciso usar desse direito com responsabilidade.
"Eu espero que o Brasil evolua na sua legislação, que o Congresso Nacional tenha a decência de entender esse caso e tomar atitude, se você moraliza as redes, a imprensa decente, a imprensa séria, que é a grande maioria, vai ter mais credibilidade. A rede social, que é usada para o bem pela grande maioria das pessoas, vai ter mais credibilidade."
O cumprimento dos mandados da Operação Fake News contou com apoio das equipes da Gerência de Combate ao Crimes Organizado (GCCO), Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), sob a coordenação da DRCI.
As investigações identificaram o modus operandi de três suspeitos envolvidos na realização de ataques ofensivos e/ou propalar fakes news, aparentemente previamente ajustados, com as suas identidades expostas ou veladas (por números cadastrados fraudulentamente em nome de terceiros), através das redes sociais divulgando montagens de fotografias e vídeos.
Além de falsas notícias que atingem vereadores e empresários, as investigações apuram a divulgação de fake news contra o governador do Estado, Mauro Mendes, o secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho, a primeira-dama, Virgínia Mendes, além de detetives particulares, delegado-geral da Polícia Civil, outros delegados, comandante-geral da Polícia Militar e outros oficiais.