Defensor da reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador reeleito Mauro Mendes (União) afirmou que se o país for governado pela esquerda poderá sofrer prejuízos, principalmente no campo econômico. Mauro convocou uma reunião na manhã desta quinta-feira, 13 de outubro, para debater estratégias do grupo bolsonarista para ampliar a votação do presidente em Mato Grosso no segundo turno.
Para exemplificar seu pensamento, Mauro comentou que outros países na América Latina sofreram perdas sob comando de governantes de esquerda, como Argentina, Bolívia e Venezuela.
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"Nós temos muitos exemplos de países que deram essa forte guinada à esquerda e as consequências estão lá. Olha o que aconteceu na Venezuela, olha o que aconteceu na Argentina, são dois claros exemplos. Olha o que tem acontecido na Bolívia, nosso vizinho aqui, ao longo de anos, um país de muitas riquezas, mas que vive atolado em problemas e não consegue crescer", disse.
Mauro preferiu não pessoalizar críticas ao adversário de Bolsonaro no segundo turno, o ex-presidente Lula (PT), mas reiterou que, segundo avaliações de economistas, uma vitória do petista no segundo turno poderá representar um retrocesso para o país.
"Neste momento em que a economia mundial vai passar por um grave problema, isso já é voz corrente em todos os economistas, em todos os analistas econômicos. Então, não é momento de a gente dar uma grande guinada à esquerda, porque isso pode trazer graves consequências", avaliou.
O governador destacou que as previsões econômicas para o mundo não são favoráveis para os próximos anos e ressaltou que a situação global é completamente diferente de quando Lula assumiu o comando do país, no início dos 2000. Segundo Mauro, a economia mundial estava em forte ascensão naquela época, diferente do que deve acontecer a partir de 2023.
"O Brasil pegou o rabo do cometa. A economia mundial teve ali uma das maiores janelas de crescimento já registradas em tempos recentes. Então, estava tudo bem, tudo crescia, a demanda de commodities era crescente, era céu de brigadeiro. Nós vamos atravessar uma grande dificuldade e é neste momento de grande dificuldade que você separa o homem dos meninos, daqueles que têm competência, que sabem tomar decisões corretas ou daqueles que fazem, num momento de bonança, qualquer decisão, parecendo que tudo está dando certo", disse.