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Política Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 16:21 - A | A

Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 16h:21 - A | A

INCOERÊNCIA POLÍTICA

Mauro detona aumento do Fundão: “Perderam capacidade de exigir redução de gastos do Governo”

Mauro afirma que aumento eleitoral é injusto com quem não tem mandato

Felipe Leonel

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União Brasil) criticou os parlamentares de Mato Grosso que votaram para derrubar o veto do presidente Lula e autorizar um aumento de R$ 165 milhões do Fundo Partidário. O chefe do Executivo classificou o posicionamento do Congresso Nacional como ‘incoerente’ e que perde a condição de cobrar redução de gastos do Governo Federal.

“O Congresso está exigindo isso do Governo Federal. Mas, se ele exige isso do Governo Federal, como é que ele aumenta a despesa no processo eleitoral? É uma grande incoerência. Me desculpe... todos os parlamentares que votaram estão sendo incoerentes, perderam a responsabilidade e capacidade de exigir um corte de despesa do Governo Federal”, asseverou.

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Segundo Mauro, o aumento desenfreado de recursos públicos nas eleições não é saudável e salutar para a democracia, pois cria privilégios para quem já está no poder e deixa aqueles fora de mandato em posição de desigualdade. Mauro também lembrou que o Governo Federal pode colapsar em 2027, caso siga aumentando despesas.

Mauro também criticou o Governo Federal e os aumentos de impostos. Segundo o governador, a população está de ‘saco cheio’ de pagar impostos. “Nos últimos anos, o Governo Federal [tem] tentando aumentar impostos, tentando criar tributos, IOF, criar taxações. O brasileiro já está de saco cheio de pagar imposto nesse país”, disse.

Mauro, que é presidente do União Brasil em Mato Grosso, disse que estava viajando no momento da votação e que ficou sabendo por meio da imprensa. Portanto, não orientou qual poderia ser o posicionamento dos parlamentares do partido. No entanto, ele disse que teria dito a mesma coisa para os parlamentares.

“Não fui consultado, mas se fosse consultado, eu teria dito exatamente o que estou dizendo agora. Acho que nós temos que conter gastos desnecessários. E o gasto eleitoral não é um gasto necessário. É muito dinheiro jogado nas eleições [...] enquanto está faltando dinheiro para um monte de coisa nesse país”, afirmou.

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