Dollar R$ 5,57 Euro R$ 6,51
Dollar R$ 5,57 Euro R$ 6,51

Política Quarta-feira, 03 de Agosto de 2022, 17:37 - A | A

Quarta-feira, 03 de Agosto de 2022, 17h:37 - A | A

ÚLTIMOS AJUSTES

Federação adia definição de nomes e tenta convencer Márcia a disputar o governo

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

A direção da federação da esquerda - composta pelo PT, PV e PCdoB - agendou uma reunião nesta quarta-feira, 3 de agosto, para anunciar os nomes que disputarão a chapa majoritária para eleição deste ano. No entanto, o encontro acabou sendo adiado para quinta-feira, 4.

Sem um encaminhamento, a decisão de postergar o encontro se deu por ainda ter articulações que estão acontecendo no âmbito regional e nacional. O presidente do PV em Mato Grosso, vice-prefeito de Cuiabá José Roberto Stopa, garantiu que a federação terá candidatura de oposição aos atuais governos e que garanta palanque para o ex-presidente Lula (PT), candidato à presidência.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

“São articulações a nível nacional, articulações que passam pelo palanque do Lula, que passam por garantir alguns espaços importantes para essa candidatura, portanto resolvemos adiar até amanhã”, comentou.

No local onde aconteceria a reunião, apareceram apenas Stopa, o vice-presidente do PV, Aluísio Leite, e o deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato ao Senado - que disse que ficou sabendo que o encontro havia sido adiado pela imprensa.

O grupo tenta convencer a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), a encarar a disputa pelo comando do Palácio Paiaguás. Além dela, o senador Carlos Fávaro (PSD) também era cotado para a vaga, mas ele tem dito reiteradamente que não disputará nenhum cargo na eleição deste ano.

Além disso, o “casamento” com Neri Geller ao Senado parece estar alinhado, faltando definir as suplências. Geller tem preferência pela primeira-dama de Cuiabá na primeira suplência, mas, com a proposta ao governo, ele tem buscado nomes fortes junto com a federação, principalmente da Baixada Cuiabana, para dar musculatura ao seu projeto político.

“Na minha chapa a tendência é que a primeira suplência fique para um partido grande. Tinha definido pela Márcia, mas com essa projeção de ir pro governo vai abrir esse espaço e aí pode ser um dos partidos grandes. Nós vamos escolher um nome, mas, com certeza, será um nome de peso. A segunda suplência ficou pré-alinhada para o Partido dos Trabalhadores, é uma das condições deles, que indicariam a segunda suplência”, comentou.

search