A vereadora Michelly Alencar (União) afirmou que a denúncia sobre possível superfaturamento na compra de dipirona pela Prefeitura de Cuiabá foi esclarecida como um erro de digitação. Segundo ela, a confusão ocorreu na hora de lançar os valores no sistema da Prefeitura, após o município deixar o Consórcio Intermunicipal de Saúde e passar a fazer aquisições diretamente pela Empresa Cuiabana.
“A informação que eu recebi da Tânia [servidora responsável pelas compras] é que na hora de digitar, foi um erro de digitação, pegou o valor do medicamento de baixo e foi para a linha de cima. Então foi só na hora de passar para o sistema o valor. Ela falou: ‘Aparece certinho, o valor do medicamento de baixo, ele foi para cima’”, explicou a parlamentar.
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Michelly disse que tem acompanhado de perto o processo de compra de medicamentos e explicou que esteve presencialmente no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC), verificando um a um os itens da lista encaminhada ao Ministério Público.
“A única vereadora que estava lá acompanhando o carregamento, estava lá verificando medicamento por medicamento da lista do Ministério Público, sou eu. Tem um monte de gente que sobe nessa tribuna, mas na hora de ir lá fiscalizar não vai”, afirmou.
Durante a entrevista, a parlamentar também criticou a atuação de antigos colegas de Câmara que, segundo ela, blindavam a antiga gestão.
“Os jornalistas que acompanham aqui a Câmara sabem que no passado a gente tinha uma base que só defendia, né? E acobertava o erro do prefeito Emanuel. Eu não. Então tudo que diz respeito à saúde, a obra, a educação, eu sou a primeira a questionar.”
Ela ainda destacou que a servidora responsável pelas compras, Tânia, deve ir à Câmara prestar esclarecimentos formais sobre o caso.
“É fundamental que a população ela tenha a transparência que nós sempre cobramos. Eu sempre cobrei transparência, é importante que isso seja uma prática e não só um discurso”, concluiu.
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