O prefeito licenciado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, disse que o MDB está fechado com o deputado federal Neri Geller (PP) para apoiá-lo em uma possível candidatura ao Senado Federal nas eleições deste ano. Ele comentou também que o partido está “estimulado” na construção de chapa para o governo de Mato Grosso.
As declarações do emedebista aconteceram após reunião com o prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (Solidariedade). Emanuel busca construir uma candidatura ao Palácio Paiaguás que faça oposição à do governador Mauro Mendes (União). Para isso, Emanuel tem dialogado com vários setores, como os servidores públicos e lideranças políticas dos principais polos de Mato Grosso.
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“O MDB, por enquanto, está estimulado com a candidatura própria. Até agora o partido tem o compromisso fechado com o deputado federal Neri Geller ao Senado da República. Essa é uma posição firmada pelo MDB”, disse, em entrevista à imprensa na última sexta-feira (18).
Pinheiro reiterou que sua decisão de sair de férias para costurar uma candidatura de oposição não significa que ele será candidato. No entanto, ele também não nega a possibilidade de encabeçar o projeto caso essa seja a opção feita pelo grupo político.
“Para o governo não está fechado. Existe uma possível, não é nem pré-candidatura, uma possível candidatura do prefeito de Cuiabá, mas que eu também não coloco como condição primordial. Estou mais preocupado com essa união das forças políticas sobre lideranças dos municípios polos, das cidades que recebem todas as demandas da sua região”, comentou.
Além dele, o grupo trabalha com o nome do ex-deputado federal, Nilson Leitão (PSDB), o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), além do senador Wellington Fagundes (PL). Entretanto, Fagundes já afirmou que pretende disputar a reeleição ao Senado e descartou a candidatura ao governo, mas Emanuel ainda tenta convencê-lo a reavaliar essa situação.
Sobre o encontro em Rondonópolis, Emanuel disse que Zé do Pátio também pode representar a chapa de oposição nas eleições deste ano. Ele destacou a importância da união das lideranças do interior para apresentar uma proposta diferente.
“Todos os problemas, todas as mazelas, todas as ausências do governo do Estado na região no Sul, aonde que estouram? Em Rondonópolis. Todas as mazelas na região Norte, onde que estouram? Sinop e Sorriso. Todas as mazelas na região Oeste, que não são poucas, estouram onde? Em Cáceres. Cuiabá, por ser capital, recebe a ausência do governo, as mazelas do governo do Estado estouram todas em Cuiabá. Nós não podemos omitir”, concluiu.
