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Política Segunda-feira, 07 de Julho de 2025, 15:31 - A | A

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Emanuel dispara contra Abilio: "Cuiabá não tem prefeito. Ele tomou posse, mas não assumiu"

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não poupou críticas ao seu sucessor, Abilio Brunini (PL), durante sua visita à Câmara de Cuiabá para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o contrato do Estacionamento Rotativo com a CS Mobi. Em conversa com jornalistas na tarde desta segunda-feira, 7 de julho, Emanuel afirmou que a cidade ainda está sem prefeito e que Abilio “tomou posse, mas não assumiu”.

“[Quem cuida de Cuiabá] é nós, porque somos de Cuiabá. Como Cuiabá não tem prefeito ainda, que ele tomou posse, mas não assumiu, todos nós somos um pouco prefeito da capital. Principalmente nós, que fizemos muito por Cuiabá”, disparou.

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O ex-prefeito afirmou que vai comparecer à inauguração do Mercado Municipal, por ser “o pai desta criança”. A construção do Mercado Municipal é uma das contrapartidas do contrato com a CS Mobi e está prevista para ocorrer até dezembro deste ano, ainda sem data definida.

“Eu sou o pai dessa criança. Como é que o pai não vai ao nascimento do filho? Nascimento não, né? Agora, é na concepção do filho”, brincou.

Emanuel também criticou duramente a atual gestão por atacar a parceria com a CS Mobi.

“Ele é o comandante dessa massa falida que sentou na prefeitura de Cuiabá desde o dia 1 de janeiro e até agora não assumiram a prefeitura [...] Quem não tem visão, quem não nasceu pra ser rei, não vai passar de peão. Quem não tem visão, não enxerga daqui até o córrego da Prainha”, ironizou o emedebista.

Segundo ele, o projeto é referência nacional e tem sido procurado por outras capitais, enquanto sofre resistência da atual gestão, que classificou como “caótica” e “ultrapassada”. 

SOBRE A CPI

O depoimento de Emanuel foi solicitado pelo vereador Dilemário Alencar (Podemos), relator da comissão. Segundo Dilemário, além da arrecadação com os motoristas, a empresa também passou a receber da Prefeitura R$ 650 mil por mês, inicialmente. Porém, esse valor deve subir para R$ 1,9 milhão por mês. De acordo com o vereador, o valor do contrato pode ultrapassar R$ 1 bilhão ao longo de 30 anos, com reajustes e correções previstas no contrato.

Conforme o vereador, o objetivo da convocação do ex-prefeito é esclarecer os motivos que levaram a gestão de Emanuel a assinar um contrato de concessão com validade de 30 anos com a empresa CS Mobi, responsável pela cobrança de vagas de estacionamento nas ruas da capital.

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