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Política Sábado, 09 de Outubro de 2021, 14:31 - A | A

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PAUTA ANTIGA

Bolsonaro diz que preço alto de gás em MT é culpa do frete e impostos

Segundo o presidente, o encarecimento é causado pelo baixo número de envasadoras que existem no país

Jefferson Oliveira

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a apontar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o preço do frete como os principais motivos pelo alto preço do gás de cozinha (GLP 13) em Mato Grosso. O presidente afirmou que o botijão de 13 kg sai da Petrobrás custando R$ 46 e vai para a envasadora, onde começa o aumento do preço.

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“Ali (envasora), em média R$ 20 para engarrafar. É um absurdo esse preço de R$ 20. Ai se chega a R$ 60 e na ponta da linha está R$ 120. O que eu fiz no começo do ano? Zerei o imposto de gás. O que faz chegar de R$ 60 a R$ 120? Tem ICMS, tem o frete, tem a margem de lucro do cidadão que está vendendo na ponta da linha”, disse o presidente ao repórter Bruno Pinheiro, da TV Cidade Verde, durante entrevista no Palácio do Planalto.

O frete alto, segundo Bolsonaro, é devido ao baixo número de envasadoras que existem no país. Ele explicou que a distância entre as 60 envasadoras existentes no Brasil encarece o frete e citou Mato Grosso como exemplo.

“O Mato Grosso do José Medeiros [deputado federal] entre uma empresa que envasa, e outra lá no Pará dá 2.500 km de distância. Então, quem está recebendo o gás no meio do caminho, o botijão andou de carro 2.500 km, aí chega R$ 140 o ‘bujão’ de gás e a culpa é de quem? A culpa é do Bolsonaro”, ironizou o presidente.

Mato Grosso possui a menor alíquota do ICMS do gás no Brasil, em 12%. Esse é o limite estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que é presidido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) apontam que a margem de lucro bruta praticada pelas distribuidoras de Mato Grosso está acima da média nacional. No estado, a margem média sobre o preço do gás é de R$ 38, enquanto no restante do Brasil é de R$ 20.

Além de Mato Grosso, também mantêm alíquota de 12% do ICMS os estados do Amapá, Bahia, Goiás, Rondônia, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

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