Nelson Barbudo (PL), que assumiu a vaga deixada por Amália Barros - falecida em maio deste ano - na Câmara Federal, conta que reassumiu o cargo "mais maduro" e que não pretende cometer "os erros do passado". Em 2018, ele foi o deputado mais votado de Mato Grosso, com 126.249 votos. À época, estava no PSL, partido pelo qual o ex-presidente Jair Bolsonaro foi eleito. Nas eleições de 2022, Nelson Barbudo não foi eleito e recebeu 53.285 votos.
"O ditado popular diz, 'o tempo cura o queijo'. Quando passa-se 4 anos do primeiro mandato e a gente retorna agora, voltei mais curado, com o couro mais grosso e a barba mais branca. E a gente aprendeu muita coisa nesta caminhada. E as falhas que eu possa ter cometido para não ter obtido sucesso estão sendo debatidas com meus assessores e equipe. E nós vamos tentar sanar para que na próxima eleição a gente tenha a vitória e que a gente possa trabalhar", avaliou.
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Barbudo alega não ser radical, mas agora, diz ser um deputado de oposição ao governo atual. "A minha linha de conduta é a mesma, eu defendo o agro, a família, o cristianismo. Eu sou contra a liberação da maconha e sou a favor do armamento do homem de bem. Enfim, sou de direita conservador, mas não sou radical. Eu pretendo trabalhar nesta linha de sempre, só que agora na oposição. É mais fácil, é só tacar pedra", comentou.
Barbudo finaliza dizendo que pretende concorrer ao próximo pleito para a Câmara Federal e que jamais pensou em ocupar um cargo no Executivo Municipal.
"Nunca tive essa pretensão de ser prefeito de Alto Taquari, e se não for para continuar na esfera federal, a gente volta para casa. Eu não tenho obsessão pelo poder. E tanto é que esse tempo que estive parado voltei a trabalhar com propriedade rural e no campo. E esse período que fiquei fora não me causou tristeza e nem depressão porque sei conviver com o poder que é temporário. A gente tem que ser uma família sólida para contribuir com isso, sem constrangimento e a volta para a casa foi de cabeça erguida", concluiu.
