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Política Quarta-feira, 30 de Julho de 2025, 12:35 - A | A

Quarta-feira, 30 de Julho de 2025, 12h:35 - A | A

SAÚDE PÚBLICA

Abilio afirma que política “anti-atestado” reduziu 30% dos atendimentos nas UPAs

Redução permitiu retomada do foco nos casos prioritários, segundo a prefeitura

Maiara Max

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Em balanço dos primeiros sete meses de gestão, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que uma mudança de postura adotada nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital resultou em uma redução de 30% na procura por atendimentos às segundas e terças-feiras. A queda estaria diretamente ligada à chamada política “anti-atestado”, implantada com o objetivo de coibir o uso indevido do serviço para obtenção de justificativas médicas de ausência ao trabalho.

Segundo o prefeito, a iniciativa exigiu coragem e enfrentamento de uma cultura já consolidada dentro da rede pública de saúde.

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“Esses sete meses não foram fáceis. Montar equipe não é fácil. Gerir pessoas não é fácil. Enfrentar posicionamentos de cultura na saúde, não é fácil. Ir para frente da entrevista, como ela [ex-secretária Municipal de Saúde, Lúcia Helena] começou falando que segunda e terça-feira, a maior procura que se tem nas UPAs é por atestado… ter coragem de falar isso, coragem de se posicionar nisso, não é fácil”, declarou.

A redução significativa no fluxo de pacientes nesses dois dias da semana, conforme Abilio, permitiu que os profissionais pudessem priorizar casos de real urgência e prestar um atendimento mais eficiente à população.

“Esse posicionamento reduziu em 30% as procuras na segunda e na terça-feira, facilitando o acesso para quem precisa do atendimento”, reforçou.

Ainda durante a fala, o prefeito defendeu a retomada do protagonismo das unidades básicas de saúde (UBSs) como porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e o uso responsável dos recursos públicos.

“É necessário entrar. É necessário defender a demanda espontânea na unidade básica de saúde hoje. É necessário defender a maior e melhor aplicação dos recursos públicos”, concluiu.

Veja vídeo:

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