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Polícia Segunda-feira, 27 de Setembro de 2021, 15:23 - A | A

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VIOLÊNCIA URBANA

Rondonopolitano é encontrado morto no Paraguai com mais de 10 tiros

Da Redação

Redação | Estadão Mato Grosso

Rogério Laurete Buosi, rondonopolitano de 26 anos foi assassinado na noite do último sábado, 25 de setembro, em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira entre o  Brasil e o Paraguai com mais de 10 tiros de pistola 9 mm enquanto dormia.

O crime é atribuído a um grupo que se autodenomina ‘Justiceiros da Fronteira’, que extermina pessoas ligadas a crimes de roubos e furtos em Ponta Porã e Pedro Juan.

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Rogério levou sete tiros na cabeça, três no braço esquerdo, 1 na mão esquerda e em outras partes do corpo que apresentava lesões. A perícia recolheu 13 cascas de munições usadas no crime.

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Ao lado do corpo a equipe encontrou um bilhete que dizia “Não roubar na Fronteira. Ass: Juss Front”, dando a entender que a morte do rapaz está ligada ao grupo de extermínio.

Natural de Rondonópolis, o mato-grossense passou a infância e adolescência na cidade de Araçatuba (SP), onde possui familiares e amigos.

Sobre o grupo:

Os Justiceiros da Fronteira, têm forte apoio da população na região, justamente por ter como seus alvos assaltantes que atuam na área. Eles foram responsáveis por pelo menos sete execuções recentes.

O modus operandi é sempre o mesmo, deixar um bilhete ao lado do corpo. No mês passado, dois jovens foram executados com 50 disparos de fuzil, em Pedro Juan Caballero. As mortes foram assumidas pelo grupo de extermínio. Ao lado dos corpos, foi deixado um recado, escrito à mão, revelando a causa. "Justiciero No Robar P.J.C".

Em entrevista recente ao G1, o delegado Clemir Vieira, responsável pela Polícia Civil em Ponta Porã, afirmou que a maioria dos assassinados têm antecedentes em crimes contra o patrimônio. Segundo ele, os Justiceiros da Fronteira devem ser uma "organização criminosa" que faz justiça com as próprias mãos". Ele não descarta, porém, a hipótese de atuação individual.
Os “Guardiões” seriam a mais recente resistência ao domínio do PCC (Primeiro Comando da Capital), na linha internacional.

*Com informações do site Ponta Porã News e G1

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