Julinere Goulart Bentos e César Jorge Sechi, um casal de empresários e alvos da Operação Office Crime, deflagrada nesta quinta-feira (28), receberam a visita de policiais civis para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no âmbito da investigação acerca da morte do advogado Renato Gomes Nery. Os empresários estavam em condomínio localizado Primavera do Leste e são suspeitos de ter tido parte no crime.
Conforme trecho da decisão, os agentes tiveram dificuldade em obter o número da residência de ambos os alvos visto que Julinere é síndica do condomínio. O casal se envolveu em uma disputa por terras entre eles e o então advogado e ex-presidente da OAB-MT, Renato Gomes Nery e seu, na época sócio, produtor rural Luiz Carlos Salesse. O processo se tratava de dois imóveis rurais na casa do R$ 30 milhões entregados a Nery como honorários.
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A época da decisão, o magistrado da Comarca de São Joaquim, Alexandre Meinberg Ceroy, rejeitou o recurso denominado "embargos de terceiros" do casal Julinere e César para reintegrar às terras de Nery. À época a empresária ainda foi multada em R$ 300 mil por ma fé.
"A má-fé da embargante é tamanha que, mesmo diante de inúmeras decisões judiciais retirando a sua ilegal posse, ainda chega ao ponto de lavrar uma ata notarial dando a entender que estaria sendo vítima de alguma invasão, sendo que, na verdade, o que está acontecendo é somente o cumprimento da decisão que determinou o sequestro da produção", concluiu.
OPERAÇÃO OFFICE CRIME
Na manhã desta quinta-feira (28), uma operação da Polícia Civil dá andamento nas investigações sobre a morte do advogado Renato Nery, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso, executado com um tiro na cabeça na porta do seu escritório na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, no dia 7 de julho deste ano.
Conforme informações da Polícia Civil, os alvos são advogados e empresários de Cuiabá e Primavera do Leste.
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