Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) revelou a presença de sêmen na vagina e no ânus de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, encontrada morta em um local abandonado dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Conforme o delegado Caio Albuquerque, a vítima foi abusada sexualmente. Os peritos agora realizarão cruzamentos de informações com o banco de dados de perfis genéticos na tentativa de identificar o autor.
Para o delegado, a combinação desses vestígios com as lesões no pescoço de Solange sugere uma relação forçada imposta pelo criminoso, que ainda não foi identificado.
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"A presença do sêmen nessa região indica uma conjunção carnal. Associado às lesões que essa mulher apresentou na região do pescoço, decorrentes de uma esganadura, evidenciando que ela morreu por asfixia, indicam que além do homicídio, ela sofreu uma conjunção carnal forçada", informou Albuquerque.
Familiares relataram que a vítima sofria de transtorno mental, mas levava uma vida sem grandes limitações. "Ela caminhava sozinha, tinha suas atividades e o costume de ir à universidade. Nesse dia, possivelmente, ela já estava sendo observada, como acontece nesses tipos de crime", detalhou o delegado responsável pela apuração.
Ainda segundo Caio Albuquerque, Solange pegou um ônibus sozinha e se dirigiu à universidade. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas para identificar pessoas que tiveram contato com ela, na tentativa de chegar ao responsável pelo crime.
