O grupo empresarial alvo da Operação Cupincha, da Polícia Federal, recebeu mais de R$ 100 milhões da Secretaria de Saúde de Cuiabá. A informação foi descoberta na primeira fase da investigação, na Operação Curare, feita em julho deste ano. Nesta segunda fase, a PF cumpre 13 mandados de busca e apreensão, três prisões preventivas, além da apreensão de bens.
Dentre os presos está o ex-secretário de Saúde do município, Célio Rodrigues da Silva, que deixou o cargo após a primeira fase da operação.
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Conforme as investigações, o grupo recebeu os valores entre os anos de 2019 e 2021 e se mantinha à frente dos serviços devido ao pagamento de vantagens indevidas, pagando até mesmo despesas pessoais do servidor responsável pelas contratações com a Secretaria de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública.
A Polícia Federal não divulgou os demais alvos de mandados de prisões preventivas.
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Informações divulgadas pela PF na primeira fase da operação apontam que o grupo chegou a mudar as atividades fins das empresas para prestar serviços na área da saúde e até trabalhavam com ‘quarteirizações’ para beneficiar os servidores envolvidos no esquema. Após o dinheiro cair nas contas das empresas, os empresários passavam a movimentar os valores de forma fracionada, por saques e cheques para tentar ocultar o destinatário.
Apesar de a operação ter como alvo um ex-secretário de Saúde, a Pasta emitiu nota e afirmou que nenhum mandado foi cumprido na sede da Secretaria.
"Em relação à operação Cupincha, deflagrada nesta quinta-feira (28) pela Polícia Federal, a Prefeitura de Cuiabá informa que nenhum mandado de busca e apreensão foi cumprido em prédio do Município. Destaca ainda que está a disposição das autoridades para colaborar com as investigações".