A estudante mato-grossense Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, foi uma das vítimas da chacina ocorrida na fronteira entre Brasil e Paraguai na madrugada deste sábado (9). O crime foi cometido em frente a uma casa noturna na cidade de Pedro Juan Caballero.
Rhannye estudava medicina na Universidad Central del Paraguay (UCP), localizada na cidade que faz fronteira com o Brasil. Ela também atuava como digital influencer, com mais de 25 mil seguidores no Instagram.
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Além da estudante, foram mortos no massacre a filha do governador de Amambai, Haylee Carolina Acevedo Yunis, 18 anos, a brasileira Kaline Reinoso, 21, natural e Dourados (MS). Elas estavam saindo da casa noturna na companhia de Vicente Álvarez Grance, conhecido como Bebeto, de 32 anos.
Familiares e amigos usaram as redes sociais para prestar o último adeus à estudante.
"Descansa em paz princesa. Ainda não estou acreditando. Deus conforte a sua Família. Saudades será diária, de nossas conversas quando nos se encontrava no mercado. Descansa em Paz", disse uma amiga.
Os assassinos chegaram ao local em uma caminhonete, atiraram e fugiram. Informações da polícia local apontam que foram disparados cerca de 100 tiros de fuzil.
Tudo indica que Bebeto era o principal alvo dos pistoleiros. Ele foi atingido por 31 tiros. As polícias brasileira e paraguaia estão trabalhando em conjunto para encontrar os assassinos.
OUTRA EXECUÇÃO - A Polícia suspeita que a chacina esteja ligada a outra execução que aconteceu horas antes, na cidade de Ponta Porã. Trata-se da morte do vereador Farid Charbell Badaoui Afif, de 37 anos.
Ele foi executado na tarde de sexta (8), enquanto andava de bicicleta. Pouco antes, ele havia publicado um vídeo nas redes sociais avisando que passaria em algumas repartições públicas.
Segundo a Polícia Civil, o assassino do vereador estava em uma motocicleta e porta uma pistola calibre ponto 45.
