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Polícia Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 08:31 - A | A

Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 08h:31 - A | A

MATÉRIA ATUALIZADA

Dois dos cinco maranhenses executados no "Tribunal do Crime" são identificados

Resta esclarecer o paradeiro de mais três vítimas

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

João Carlos

Estagiário | Estadão Mato Grosso

Dois dos cinco maranhenses que foram sequestrados e submetidos ao "tribunal do crime" por uma facção criminosa em Várzea Grande foram identificados. Tratam-se de Diego de Sales Santos e Mefibozete Pereira da Solidade. A dupla foi sequestrada junto de outros três maranhenses em janeiro deste ano. O grupo estava lotado em um alojamento do bairro Jardim Primavera, em Várzea Grande e os corpos das duas vítimas identificadas havia sido localizado em março deste ano, em uma região de mata do bairro Costa Verde.

As informações foram reveladas pela equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em entrevista coletiva à imprensa realizada na manhã desta quarta-feira, 09 de julho, horas após o deflagramento da Operação Desterro, que busca esclarecer os fatos relacionados ao desaparecimento e morte do grupo. Conforme o delegado Rogério Gomes, as equiipes já sabiam, ainda em março, que os corpos localizados no Costa Verde pertenciam aos maranhenses, mas foi necessário o trabalho da perícia para trazer a identidade das vítimas, localizadas mais de três meses após seu desaparecimento.

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Agora resta esclarecer o paradeiro de Wallison da Silva Mendes, Wermison dos Santos Silva e Walyson da Silva Mendes, todos com idades entre 21 e 25 anos.

Nesta quarta-feira, 09 de julho, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá a operação Desterro para cumprimentos de mandados referentes à investigação que apura o desaparecimento dos 5 maranhenses.

Pouco tempo depois do desaparecimento dos maranhenses, a reportagem do Estadão Mato Grosso entrevistou o delegado Caio Albuquerque, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que encabeça as investigações do caso. Para Caio, à época da entrevista, tudo levava a crer que eles haviam sido executados.

“Tudo indica que, infelizmente, eles foram desaparecidos de forma violenta. Ou seja, foram sequestrados ali e embora não tenha vestígios de violência, de desordem no local, mas há indicativos de que eles foram retirados à força daquela espécie de alojamento para um local ignorado onde, infelizmente, tudo indica que leva a crer que foram executados”, afirmou o delegado à reportagem.

Leia a entrevista completa aqui: “Tudo leva a crer que foram executados”, diz delegado responsável pelo caso

 

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