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Polícia Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 11:00 - A | A

Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 11h:00 - A | A

CASO EVERTON PEREIRA

Delegado afirma que tese de extorsão levantada por atirador é "alegação isolada"

Igor Guilherme

Repórter | Estadão Mato Grosso

Preso temporariamente pela morte do ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira, Everton Pereira, o empresário Idirley Alves Pacheco alegou que estava sendo extorquido pelo ex-jogador e sua ex-companheira, que estariam articulando juntos para tomar os seus bens. Contudo, para o delegado Caio Albuquerque, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a declaração é isolada e particular dele.

"Fizemos o interrogatório do autor. Ele apresenta a tese de que estava sendo vítima de extorsão por parte da vítima, por parte da sua ex-mulher, mas tudo indica que essa é uma alegação isolada dele. Por outro lado, os elementos que temos nos autos indicam que a motivação é passional, devido ao possível relacionamento amoroso da vítima com a ex-esposa do autor. As investigações vão seguir, e todos os elementos serão acostados aos autos para demonstrar a real motivação", afirmou o delegado ao Programa do POP, na TV Cidade Verde.

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A versão de Idirley onde ele afirma que estava sendo extorquido pelo ex-jogador e também por sua ex-esposa ganhou notoriedade através do advogado Rodrigo Pouso Miranda, que preside a defesa do atirador. À imprensa, Pouso relatou que a extorsão supostamente cometida por Everton era em relação a duas caminhonetes modelo Volkswagen Amarok, metade de um terreno e R$ 70 mil.

“Essa pessoa (Everton) já estava levando tudo, inclusive era a pessoa que estava dirigindo a caminhonete. Eram duas caminhonetes do fato, duas Amarok e inclusive essa pessoa aí que se aproximou do casal para conciliar estava fazendo a separação e repartindo os bens do casal”, declarou Rodrigo.

PRISÃO TEMPORÁRIA

O empresário Idirley Alves Pacheco, apontado como o atirador que executou o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira, Everton Pereira Fagundes, teve a prisão temporária mantida após passar por audiência de custódia nesta segunda-feira, 14 de julho.

Idirley teve seu mandado de prisão expedido ainda no final de semana e após se apresentar na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) aguardará preso pela conclusão do inquérito da Polícia Civil.

Leia mais sobre o crime aqui.

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