A sede do jornal “Clarín”, um dos principais da Argentina, foi atacada com coquetéis molotov na segunda-feira (22). A ação foi gravada em vídeo e, segundo o jornal, o ataque ocorreu às 23h.
Nas imagens feitas por câmeras de segurança, é possível ver que o grupo, do outro lado da rua, joga artefatos explosivos contra o edifício.
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O grupo é interrompido pela passagem de dois ônibus, mas depois volta a jogar coquetéis molotov contra o edifício que abriga o “Clarín”.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse em uma rede social que repudia o ato contra a sede do jornal e afirmou que a violência "altera a convivência democrática".
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"Esperamos que o acontecido seja esclarecido e que os autores sejam identificados a partir da investigação que já está em curso", escreveu o mandatário.
O ex-presidente Mauricio Macri também se pronunciou: "O ataque é uma tentativa gravíssima de amedrontar um meio de comunicação e toda a imprensa. Um fato inaceitável que lembra as práticas violentas do passado. Eu repudio a agressão e me solidarizo”, disse.
O vídeo foi levado para a Justiça para que se abra uma investigação.
Em nota, o Grupo Clarín afirmou que lamenta e condena o ato grave, que, inicialmente, parece ser uma expressão de intolerância contra um meio de comunicação.
Os bombeiros chegaram rapidamente, às 23h15, segundo o jornal. As chamas já tinham se apagado. Não houve feridos nem há danos materiais.