E se você tivesse a chance de falar uma vez mais com um grande amor que já se foi, mesmo sabendo que a ponte entre vida e morte não passa de uma ilusão tecnológica? Você se deixaria levar?
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Um canadense usou um programa de inteligência artificial para simular uma troca de mensagens com a noiva, morta há oito anos. Foram dez horas de conversa e uma sensação perturbadora de que era uma interação real, embora impossível.
Por todo o mundo, pesquisadores tentam criar programas que respondam, conversem ou escrevam como humanos. Robôs que pensam por conta própria, capazes de responder de formas diferentes a perguntas não programadas.
Para que isso aconteça, os pesquisadores carregam os programas com quantidades gigantescas de informação. Quanto mais informações são inseridas no sistema, mais esperto para responder o robô fica. Ele consegue entender o que você esta falando ou perguntando, faz comparações com o conhecimento que tem e, usando toda essa informação, vai respondendo de uma maneira lógica e precisa.
Vários projetos e sites já utilizam esse sistema. Um deles é o Projeto Dezembro, desenvolvido pelo programador americano Jason Rohrer, que quis ir além e criou personagens (robôs com características pré-definidas com quem você poderia bater um papo online), mas também deu a chance de qualquer pessoa personalizar o seu robô: seja ele um personagem de filmes, livros ou até mesmo alguém real, como foi o caso do canadense Joshua.
Assim que soube da historia de Joshua simulando conversas com a noiva que morreu, a empresa Open Ai, que criou essa inteligência artificial, decidiu rever o seu uso e também pediu a Jason para limitar a capacidade de interação do projeto.
Jason não aceitou recuar e, assim, perdeu o acesso à tecnologia e precisou fechar o Projeto Dezembro. Depois que a historia de Joshua apareceu nos jornais americanos, metade das pessoas que procuraram o projeto , queria simular conversas com pessoas próximas que já morreram.