O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou uma moradora de Colíder, Rosely Pereira Monteiro, de 54 anos, a 17 anos de prisão por participar de atos golpistas. Rosely foi presa em flagrante no último dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A defesa de Rosely chegou a alegar que não há provas do envolvimento dela nos ataques à democracia, mas os argumentos não convenceram a maioria dos ministros, que seguiram o voto do relator e ministro Alexander de Moraes. A decisão foi tomada em julgamento virtual que se encerrou na sexta-feira, 24 de novembro.
“Portanto, fica evidenciado que Rosely Pereira Monteiro estava na Capital Federal no dia 08/01/2023 para participar de atos golpistas visando a extinção do Estado Democrático de Direito, com a decretação de intervenção militar e a derrubada do governo democraticamente eleito. Para tanto, esteve no QGEx. de Brasília, aderiu ao grupo que se dirigiu à Praça dos Três Poderes, chegando a invadir, em contexto de violência o Palácio do Planalto”, diz trecho de voto.
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Moraes ainda votou pela condenação de Rosely ao pagamento de R$ 30 milhões por danos morais coletivos, valor que será dividido entre os outros condenados. Para sustentar a decisão, Moraes cita trechos de mensagens de WhatsApp trocados entre Rosely e outros membros do acampamento montado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.
Em mensagem de áudio recuperada, a acusada narra a invasão da Esplanada e conta que chegaram várias caravanas de pessoas na madrugada do dia 8 de janeiro para invadir Brasília.
Além dos áudios, a polícia também recuperou fotos e vídeos gravados dentro dos prédios públicos. Além disso, a ação aponta que Rosely confessou ter ido a Brasília para salvar o Brasil do novo presidente, Lula (PT), provando que ela participou ativamente na invasão.
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