O policial militar Ricker Maximiano de Moraes, de 35 anos, passa nesta terça-feira, 08 de julho, pelo Tribunal do Júri onde será julgado pela tentativa de homicídio cometida contra um adolescente, de 17 anos, em 2018. À época, Ricker atirou nas costas do adolescente que teria dado risada do policial enquanto ele discutia com sua então namorada da época.
A defesa do policial militar tentou adiar o julgamento do policial, anexando um laudo de esquizofrenia paranoide, transtorno mental onde a pessoa passa por delírios e alucinações. Contudo, apesar dos protestos da defesa, o júri não foi adiado.
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“O novo laudo psiquiátrico é um fato superveniente e contemporâneo que justifica o prosseguimento do incidente de insanidade mental, a fim de se apurar a real condição psíquica do Requerente”, destacou trecho da manifestação da defesa.
O CASO
Em junho de 2018, o adolescente estava indo para casa ao lado de dois amigos, também adolescentes, na Avenida General Melo, quando passou por Ricker, que discutia com a então namorada dele, à época.
Ricker notou que os adolescentes estariam rindo da situação, e mandou os dois irem embora, sacando então a arma logo depois e perseguindo os adolescentes.
O suspeito atirou pelas costas e atingiu a vítima. Devido à gravidade do ferimento, a vítima precisou passar por uma cirurgia emergencial e, atualmente, faz uso de uma sonda para urinar.
Ricker foi denunciado por motivo fútil, considerando que o policial atirou por não gostar de ter sido observado durante uma discussão. Além disso, a denúncia também consta que o ataque ocorreu mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
FEMINICÍDIO
Ricker está preso pelo assassinato de Gabrielli Daniel de Sousa na tarde do dia 25 de maio, em sua residência no bairro Praeiro, em Cuiabá. Após matar a mulher, Ricker fugiu com as crianças e a arma do crime, deixando-as sob os cuidados de seu pai.
Momentos depois, a arma do crime foi levada por policiais militares e horas após o crime, Ricker se apresentou com a defesa na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi preso em flagrante.
Ricker passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva.
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