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Geral Sexta-feira, 25 de Julho de 2025, 17:23 - A | A

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INCENTIVOS EDUCACIONAIS

Nova Zelândia aposta em estudantes internacionais como motor de crescimento

Assessoria de Imprensa

Enquanto EUA apertam suas regras migratórias e limitam a presença de estudantes internacionais, a Nova Zelândia aposta no caminho oposto: abrir portas, facilitar caminhos e construir pontes entre educação e empregabilidade

A Nova Zelândia acaba de anunciar um ambicioso plano para impulsionar sua educação internacional, mirando dobrar a contribuição econômica do setor até 2034, alcançando $7,2 bilhões de dólares neozelandês, equivalente a cerca de R$ 24 bilhões. Para atingir esse objetivo, o governo está adotando medidas concretas que tornam o país um dos destinos mais promissores do mundo para estudantes universitários estrangeiros.

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As mudanças envolvem não apenas a ampliação dos direitos de trabalho durante os estudos, mas também a criação de condições mais atrativas para permanência após a graduação, consolidando a Nova Zelândia como uma alternativa competitiva frente a países tradicionalmente procurados, como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Entre as principais novidades, está a autorização para que estudantes universitários internacionais possam trabalhar até 25 horas semanais durante o período letivo, um aumento significativo em relação ao padrão anterior, que era de 20 horas. Essa mudança garante maior independência financeira aos alunos, além de possibilitar maior inserção no mercado de trabalho local e aquisição de experiência prática durante o curso.

Outra medida estratégica é o fortalecimento das regras que facilitam a permanência dos formados no país, com um caminho mais acessível para obtenção de vistos de trabalho após a conclusão da graduação. Essa política visa aproveitar o talento formado dentro das próprias instituições neozelandesas, contribuindo diretamente para setores da economia que enfrentam escassez de mão de obra qualificada.

Para Gavur Kirst, especialistas em educação internacional, a Nova Zelândia está dando um recado claro ao mundo: valoriza o estudante estrangeiro não apenas como consumidor de educação, mas como parte essencial de sua força de trabalho, de sua diversidade cultural e de seu futuro econômico.

“O ambiente seguro, a alta qualidade acadêmica e a natureza acolhedora do país já eram fatores atrativos. Com as novas regras, a Nova Zelândia sobe de patamar, oferecendo aos jovens não apenas uma formação de excelência, mas também um projeto de vida”, avalia.

Em um momento em que outros países apertam suas regras migratórias e limitam a presença de estudantes internacionais, em especial os Estados Unidos, a Nova Zelândia aposta no caminho oposto: abrir portas, facilitar caminhos e construir pontes entre educação e empregabilidade.

“Para estudantes brasileiros e de outros países em desenvolvimento, que buscam segurança, qualidade e perspectivas concretas de crescimento profissional, o país se consolida como uma das opções mais inteligentes para o futuro acadêmico e profissional”, ressalta Kirst.

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