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Eleições 2020 Segunda-feira, 09 de Novembro de 2020, 15:07 - A | A

Segunda-feira, 09 de Novembro de 2020, 15h:07 - A | A

ELEIÇÕES 2020

Candidatos a prefeito de Cuiabá já gastaram mais de R$ 6 milhões

Rafael Machado

Os oito candidatos que concorrem ao comando do Palácio Alencastro já gastaram mais de R$ 6 milhões na campanha até esta segunda-feira (9). O valor é resultado da soma de todas as despesas dos postulantes.

O candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB) foi o que mais gastou até o momento. O emedebista já utilizou R$ 4,2 milhões, R$ 3,3 milhões a mais do que conseguiu arrecadar. Para a Justiça Eleitoral, o emedebista informou que recebeu R$ 860 mil.

Na relação de suas despesas, o item 'produção de programas de rádio, televisão ou vídeo' foi o setor que teve maior gasto, R$ 1 milhão. Com atividades de militância e mobilização de rua, o candidato gastou R$ 844,8 mil e publicidade por adesivos e por materiais impressos, quando somados, chegam a mais de R$ 1 milhão. Veja detalhes

O candidato Roberto França (Patriota) gastou R$ 721 mil a mais do que recebeu em sua campanha (R$ 376,1 mil). Do total de R$ 1 milhão em gastos, o item 'produção de programas de rádio, televisão ou vídeo' lidera com R$ 499 mil, seguido de serviços advocatícios, com R$ 150 mil, e R$ 108 mil em publicidade por adesivos. Veja detalhes

Gisela Simona (PROS) informou que suas despesas chegaram a R$ 818 mil, sendo que serviços prestados por terceiros lideram seus gastos, somando R$ 208 mil. A candidata doou R$ 201 mil de sua receita para outros candidatos. Veja detalhes

Abílio (Podemos) declarou à Justiça Eleitoral que gastou R$ 206 mil em sua campanha. Setenta por cento do valor total foram gastos com pessoal (R$ 144,3 mil). Consta na lista de despesas 'baixa de estimáveis - recursos de pessoas físicas' (R$ 24 mil), e 'locação/cessão de bens imóveis' (R$ 14 mil). Veja detalhes

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), o termo estimável significa doação que não é financeira, como por exemplo cessão de bens ou prestação de serviço em que a pessoa, ao invés de cobrar, acaba doando ao candidato.

Julier Sebastião (PT) informou que R$ 166,7 mil já foram gastos em sua campanha. Despesas com produção de rádio, televisão ou vídeo lideram a lista com R$ 51,9 mil, seguido de pesquisas ou testes eleitorais com R$ 35 mil e R$ 31 mil pendentes de especificação. Veja detalhes 

Aécio Rodrigues (PSL) já gastou R$ 129 mil, sendo que mais de 60% do valor (R$ 82,6 mil) precisam ser especificados. Gastos com publicidade por adesivo e por materiais impressos, somados, chegam a R$ 20,6 mil. Veja detalhes

Paulo Grando (Novo) já gastou R$ 28,1 mil. R$ 10 mil foram com baixa de estimáveis - recursos de pessoas físicas, R$ 7 mil com baixa de estimáveis - recursos próprios e R$ 6,8 mil com serviços advocatícios. Veja detalhes

O candidato do PSOL, Gilberto Lopes Filho, foi o que menos gastou. Ele informou R$ 50.415 de despesas, sendo que R$ 37,4 mil foram baixas de estimáveis - recursos ao partido político; R$ 9 mil com baixas estimáveis - recursos próprios; R$ 4 mil em despesas com impulsionamento de conteúdos. Veja os detalhes 

Receita - Gisela recebeu R$ 1,5 milhão, sendo que seu partido deu R$ 1 milhão. O candidato ao Senado Euclides Ribeiro (Avante) doou R$ 250 mil e a direção nacional do PDT injetou R$ 150 mil e a direção estadual R$ 100 mil.

Emanuel conseguiu arrecadar R$ 860 mil até o momento, sendo que 72% foram doados pela direção nacional do MDB (R$ 620,9 mil). O secretário de Turismo, Francisco Antonio Vuolo, e o secretário de Fazenda, Antonio Roberto Possas de Carvalho, doaram R$ 30 mil cada.

França recebeu R$ 376 mil em doações, sendo que R$ 200 mil foram doados pela direção nacional do DEM.

Abílio conseguiu arrecadar até o momento R$ 372,3 mil. Oitenta mil reais foram doados pela direção estadual do Podemos.

O candidato do PT recebeu até o momento R$ 390 mil de doações, sendo que 99% do valor (R$ 387 mil) foram doados pelo seu partido.

Aécio tem R$ 145 mil de receita, sendo que R$ 130 mil foram doações de seu partido. O ex-vice de sua chapa, Luiz Antonio de Carvalho, o professor LAC (PRTB), doou R$ 10 mil e o próprio candidato desembolsou R$ 5 mil para campanha.

Grando recebeu R$ 64,6 mil de doações. O candidato a vice-prefeito de sua chapa, Alvani Laurindo, doou R$ 17 mil. A direção municipal do Novo deu R$ 6 mil e a nacional contribuiu com R$ 157,14. Outros R$ 41 mil foram doações de terceiros.

Gilberto Lopes Filho recebeu R$ 60,4 mil, R$ 51,4 mil foram doados pela direção estadual do seu partido e ele injetou R$ 9 mil na própria campanha.

Limite – A Justiça Eleitoral definiu o teto de R$ 10.257.718,66 de limite de gastos para os candidatos a prefeito de Cuiabá.

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