O Centro-Oeste brasileiro, especialmente o estado do Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, vem ganhando cada vez mais protagonismo no comércio exterior graças ao fortalecimento de rotas logísticas que reduzem distâncias e custos. Um dos principais caminhos dessa integração é o Porto do Itaqui, localizado em São Luís (MA), considerado uma das principais portas de saída para a produção agropecuária da região.
A estrutura do porto foi destaque na visita da equipe do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), durante mais uma edição do #MPorPeloBrasil. O objetivo da visita foi acompanhar de perto o funcionamento do complexo, que se consolida como um dos mais estratégicos e sustentáveis do país.
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“Hoje, o Porto do Itaqui é uma das principais saídas para exportações de grãos, combustíveis e minérios produzidos no Centro-Oeste e Norte do Brasil”, destacou Paulo Ricardo Martins Nunes, assessor do Porto do Itaqui.
Rota mais curta e eficiente
O Itaqui integra o Arco Norte, rota de exportação que tem ganhado protagonismo nos últimos anos por oferecer caminhos mais curtos e competitivos com destino a mercados da Europa, América do Norte e Ásia. Além disso, está inserido no Corredor Centro-Norte, conectando estados como Mato Grosso, Tocantins, Maranhão e Piauí ao mercado internacional.
Esse corredor representa uma alternativa cada vez mais viável à tradicional rota que passa pelos portos do Sul e Sudeste, contribuindo para descentralizar a logística nacional e fortalecer a presença do Centro-Oeste no cenário global.
Alta capacidade e expansão
Com nove berços de atracação, o Itaqui é capaz de receber navios de grande porte. Em 2024, teve início a construção de um novo berço que ampliará a capacidade do porto em mais de 8 milhões de toneladas por ano — avanço fundamental para atender à crescente demanda por exportações, especialmente de grãos como a soja.
Destaque para dois grandes terminais de operação de grãos: o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que já movimentou mais de 84 milhões de toneladas em uma década; e o Terminal Portuário São Luís (TPSL), com moderna estrutura ferroviária e capacidade estática de 255 mil toneladas.
Ambos operam com ligação rodoferroviária, facilitando o transporte da produção mato-grossense até os navios, consolidando o Porto do Itaqui como ponto-chave da logística do agronegócio brasileiro.