Em nota a Reuters, a Petrobras afirmou que não atenderá novamente 100% dos pedidos de distribuidoras por combustíveis no próximo mês. A companhia disse que em meio à manutenção de um cenário de demanda atípico, não será possível atender, pois "considerando nossa capacidade de produção e oferta, o volume aceito foi inferior aos pedidos recebidos".
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"Assim como no mês de novembro, os pedidos de diesel encaminhados pelas distribuidoras para o mês de dezembro foram atípicos e superiores ao mercado esperado para este período", disse a empresa.
A companhia disse ainda que há atualmente dezenas de empresas cadastradas na reguladora do Setor ANP aptas para importação de combustíveis e que possuem condições de atender essa demanda adicional.
O cenário ocorre enquanto importadoras e distribuidoras de combustíveis têm apontado defasagem nos preços de diesel e gasolina praticados pela Petrobras no mercado interno em relação ao exterior. Isso torna o valor do combustível da estatal mais baixo que o importado, gerando uma escalada de pedidos.
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A Petrobras - responsável por quase 100% da capacidade de produção de derivados do petróleo no Brasil - vem sendo pressionada por diversos segmentos no país para segurar os valores internos, e reduziu ao longo do ano a periodicidade de reajustes, em busca de evitar volatilidades.
No entanto, o Brasil não é capaz de suprir a demanda crescente do mercado apenas com produção doméstica e, por isso, depende cada vez mais de importações.