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Cidades Quinta-feira, 12 de Junho de 2025, 19:23 - A | A

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Pivetta diz que não há risco de gripe aviária em humanos, mas SES investiga dois casos suspeitos

Felipe Leonel

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Apesar da Secretaria de Saúde de Mato Grosso estar investigando possível caso de gripe aviária em humanos, o governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos) disse que não há nenhum risco para as pessoas. No último domingo (08.06), Mato Grosso confirmou o primeiro caso de gripe aviária em uma propriedade de Campinápolis.

Os casos suspeitos em humanos que estão sendo investigados foram expostos às aves na propriedade onde a doença foi confirmada. Ao todo, nove pessoas são monitoradas, mas apenas duas pessoas estão com a suspeita da doença. Amostras foram coletadas e estão sendo analisadas em um laboratório em São Paulo.

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“Não tem perigo nenhum”, disse após ser questionado se haveria perigo para humanos. “O Indea é uma instituição que tem dado as respostas na vigilância, nas ações de sanidade animal exemplares”, completou ele. Pivetta ainda lembrou que o Brasil recebeu a certificação de zona livre da febre aftosa sem vacinação para demonstrar o rigor sanitário brasileiro.

“As medidas foram tomadas ainda no final de semana e nós estamos atentos, vigilantes, com o pessoal em campo fazendo o que tem que fazer”, disse. Questionado se foi um susto, Pivetta resumiu que foi apenas um “sustinho”.

A confirmação do caso em Campinápolis foi feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que identificou a presença do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em aves de criação doméstica. A propriedade foi imediatamente interditada e passou por ações de erradicação, com o sacrifício dos animais e a desinfecção do local.

A área ao redor do foco — em um raio de 10 quilômetros — foi colocada sob vigilância pelas equipes do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) e do Serviço Veterinário Oficial. Até o momento, não há registros da doença em granjas comerciais no estado, o que evita sanções ao comércio internacional de carne de frango.

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