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Cidades Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2021, 12:01 - A | A

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INFRAESTRUTURA

Obras na trincheira da Jurumirim dependem da aprovação do município

A medida é regulamentada pelo Decreto nº 6.212, assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro em 2017 e ainda em vigor na Capital

Bruno Vicente | Prefeitura de Cuiabá

A Prefeitura de Cuiabá ainda deve analisar todo projeto estrutural para intervenção na Trincheira Jurumirim (Avenida Miguel Sutil), antes do Governo do Estado iniciar sua atuação no local. Somente após a aprovação do Município de todo planejamento é que os trabalhos devem ser iniciados. A medida é regulamentada pelo Decreto nº 6.212, assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro em 2017 e ainda em vigor na Capital.

De acordo com o decreto, todas as obras, serviços de engenharia e reparos programados nas intervenções destinadas à melhoria na mobilidade urbana e ligadas a Copa do Mundo, realizada em Cuiabá em 2014, devem ser previamente autorizadas pelo Poder Executivo Municipal.

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“Ainda estamos em fase de discussão e, somente após uma análise minuciosa de todo planejamento é que a intervenção deve ser liberada. É uma das principais vias de Cuiabá e sofrerá com os impactos. A obra gerará um caos no trânsito e tentaremos minimizar o máximo possível os transtornos à população. Por isso, estamos discutindo a data e aprovando o projeto”, explica o vice-prefeito e secretário de Obras Públicas, José Roberto Stopa.

Segundo comunicado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) à Secretaria Municipal de Obras Públicas, a Trincheira deve ser interditada por um período estimado de sete meses para que seja corrigido um problema no sistema de drenagem de águas pluviais. A previsão é que, somente na parte inferior, deva ser retirado cerca de 1,5 metro de solo e substituído por outro de melhor qualidade.

“A estrutura sofre desde sua construção com esse problema. O dreno foi extremamente mal feito ou inexistiu. Nas paredes, também não foi bem feito. Temos um impacto muito grande. Vocês percebem que o asfalto ficou esborrachado, e isto é problema de drenagem”, relata José Roberto Stopa.

O vice-prefeito destaca ainda que uma das exigências feitas pela Prefeitura de Cuiabá é que a obra seja executada em três turnos. Para ele, a medida é necessária para que o trabalho ocorra de forma célere e a estrutura volte a ser liberada o mais rápido possível. Também já foi solicitado o estudo de todos os desvios que serão implantados e o cronograma completo de atuação.

“Precisamos deixar claro que essa é mais uma herança maldita da extinta Secopa. Agora, cabe ao Estado garantir os reparos necessários e evitar que no futuro isso até cause um acidente maior”, pontua.

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