O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) tem sido alvo de constantes reclamações de eleitores arrependidos, insatisfeitos porque ele não cumpriu o que prometeu em campanha, sobretudo quanto ao preço do gás e dos combustíveis.
A última do 'capitão' aconteceu em um evento em Campinas, na sexta-feira (8). Ao ser questionado da alta do preço dos combustíveis, o presidente tirou o corpo fora e disse que nada fará para resolver o assunto. "Reclamam do aumento de preço de mantimentos, combustível... Ninguém faz isso porque quer. Eu não tenho poder sobre a Petrobras. Eu não vou na canetada congelar o preço do combustível, como muitos querem”, declarou o presidente.
- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
- FIQUE ATUALIZADO: Receba nosso conteúdo e esteja sempre informado. Em nosso grupo do Whats (clique aqui) ou em nosso canal do Telegram (clique aqui).
O presidente foi recebido no evento com gritos de "Fora Bolsonaro". Como o bom animador de plateia que é, logo respondeu aos manifestantes: "Eu sairei daqui se me responderem quanto é 7 vezes 8 ou a raiz quadrada de quatro". Uma forma indireta de chamá-los de 'burros'. A declaração arrancou gargalhadas dos seguidores de Bolsonaro, mas causou revolta nos demais.
Para completar o 'show', o presidente usou o velho discurso que em seu governo não está tendo caso de corrupção, apesar da investigação na CPI da Pandemia por suspeita de superfaturamento na compra de vacinas e manobras para promover o 'kit covid', cuja eficácia é contestada pelos cientistas. E não é só. Vale lembrar que Ricardo Salles deixou o Ministério do Meio Ambiente sob suspeita de usar o cargo para favorecer madeireiros ilegais, num esquema que teria movimentado cerca de R$ 14 milhões por meio do escritório de advocacia do ex-ministro.
