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Política Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021, 20:45 - A | A

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JOGO POLÍTICO

Wellington busca "consenso" com Geller para disputar o Senado

Jefferson Oliveira

Repórter | Estadão Mato Grosso

Em busca da reeleição para o cargo de senador em 2022, Wellington Fagundes viu seu nome ganhar força dentro de Mato Grosso com a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao seu partido, o PL, marcada para ocorrer nesta terça-feira, 30 de novembro. Só que mesmo com o apoio do presidente, Fagundes descarta a possibilidade de disputar o governo do Estado em 2022, como havia sido cogitado entre políticos da direita bolsonarista.

Presidente estadual do PL, Fagundes admite que o partido pode ter um candidato a governador para garantir o palanque de Bolsonaro no estado. O nome, no entanto, ainda não está definido.

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“O meu projeto é focado na reeleição, mas vamos trabalhar para obter o melhor em favor do presidente da República, Jair Bolsonaro. Teremos um candidato a presidente da República e a prioridade será sua reeleição. Para a disputa ao Governo do Estado, ainda podemos trabalhar um nome que contemple o perfil”, detalhou.

Quem deve acompanhar Bolsonaro para o PL é o deputado federal José Medeiros (Podemos), que também busca ser candidato ao Senado com apoio do presidente. Medeiros até havia conquistado o apoio de Bolsonaro, mas a migração para o PL lançou dúvidas sobre essa articulação. Isso porque o partido já sinalizou que a reeleição de Fagundes é uma de suas prioridades, o que desagrada Medeiros.

Outro nome que também divide o apoio de Bolsonaro é o deputado federal Neri Geller, do PP. O partido Progressista é aliado do presidente e até chegou a ‘namorar’ Bolsonaro em busca da filiação, mas acabou vencido nessa disputa. Ainda assim, a sigla se mantém fiel ao presidente e garantiu que apoiará sua reeleição, independente do partido ao qual se filiar. Nos bastidores, cogita-se a possibilidade de o PP indicar o nome do vice para a chapa presidencial.

Caso se confirme essa possibilidade, Geller também poderá pedir palanque ao presidente na sua campanha ao Senado.

Como há uma única vaga em disputa e um histórico de amizade entre os dois, Wellington revelou que buscará conversar com Geller após a filiação de Bolsonaro no PL. A ideia é chegar a um consenso para evitar uma disputa desnecessária.

Enquanto a conversa não acontece, Neri vem costurando a sua candidatura. O deputado federal já conseguiu apoio declarado do MDB e do PSD, e garantiu que sairá candidato independente do apoio de Bolsonaro.

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