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Política Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 17:04 - A | A

Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 17h:04 - A | A

OPOSIÇÃO

VÍDEO: Vereador vai acionar MP e TCE contra Prefeitura por causa da nova sede da Secretaria de Saúde

Vereador diz que contrato de R$ 320 mil mensais é incoerente com decreto de calamidade em vigor

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O vereador Dídimo Vovô (PSB) disse que irá acionar o Ministério Público do Estado (MP-MT) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) após a Prefeitura de Cuiabá divulgar que irá alugar um novo prédio para Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no valor de R$ 320 mil por mês. Para o vereador, o Município está com um decreto de calamidade financeira em vigência e é preciso conter gastos. Ele falou do assunto nesta quinta-feira, 29 de maio.

“Nós temos um contrato de vigência sobre a locação do espaço da Secretaria Municipal de Saúde. Esse prédio hoje é em torno de R$ 102 mil por mês. O Município de Cuiabá está em estado de calamidade. O prefeito Abilio Brunini acaba de firmar um contrato no valor de R$ 320 mil por mês. Saindo de precisamente de R$ 102 mil para uma locação de R$ 320 mil por mês”, disse o vereador.

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O prefeito Abilio Brunini (PL) já vinha anunciando a mudança da sede atual para um prédio na Universidade de Cuiabá, a Unic Barão, na Avenida Barão de Melgaço. O espaço seria maior com capacidade para o número de funcionários da pasta.

“A partir do momento que tiver a publicidade desses contratos na data de hoje ou na data de segunda-feira, irei ingressar junto ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas. Tendo em vista que a Secretaria de Saúde não tem o crescimento de funcionários”, falou Dídimo.

Ele explicou em 2020, no pico de casos da covid-19, a Secretaria aumentou seus funcionários e consequentemente expandiu a sede, mas que a situação atual da Pasta é diferente.

“Então a Secretaria de Saúde da pandemia aumentou a quantidade de funcionários naquele espaço, retirando a procuradoria. Hoje, que nós temos que reduzir em torno de 20% os funcionários da Secretaria de Saúde. Não tem cabimento saindo de uma locação de R$ 120 mil por mês, em um contrato de R$ 320 mil por mês”, argumentou.

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