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Política Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 13:35 - A | A

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ARTICULAÇÃO

VÍDEO: Pátio aposta em chapa única da esquerda com candidatos de alta votação

Ex-prefeito diz que esquerda perdeu em 2022 por lançar três chapas e aposta em aliança com nomes de alta votação

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Com objetivo de a esquerda voltar a ocupar cadeiras nas Câmara dos Deputados, o ex-prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (PSB), afirmou que está ajudando a montar uma chapa forte de deputados federais com os mais votados nas eleições de 2022. No pleito passado, a esquerda não elegeu nenhum parlamentar federal. Pátio falou do assunto durante visita do presidente Lula a Campo Verde no sábado (24.05).

“Acho que nossa bancada vai vir forte. Ontem mesmo eu liguei para um forte candidato a deputado federal nosso, não vou falar o nome, do médio norte. Ele falou, “Zé Carlos só falta você me ajudar nessa articulação que eu vou entrar”. Nós vamos fazer uma bancada forte, nós vamos organizar uma chapa forte”, disse.

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Em 2022, os partidos de esquerda não atingiam o cociente eleitoral necessário para eleger seus candidatos mais fortes. Rosa Neide (PT) obteve 124 mil votos, Neuma Moares (PSB) [esposa de Pátio], teve 44 mil, e Irajá Lacerda (PSD) 54 mil votos, Dr. Leonardo (Republicanos) 40 mil votos.

“O erro nosso é nós saímos com três chapas e dividiu forças da esquerda. Neuma foi a mais votada no PSB, tirou quase 50 mil votos. Nós tivemos o Irajá que foi o mais votado no PSD, nós temos o Dr. Leonardo que foi o mais votado e nós temos a Rosa Neide que foi a mais votada”, falou.

Irajá flertou com o bolsonarismo em sua campanha, mas não lhe garantiu a vitória. Dr. Leonaro também acenou à direita. Atualmente, o médico tem recebido convites de diversos partidos, mas ainda não se decidiu.

Entretanto, todos os nomes citados devem permanecer no atual partido, isso porque casa agremiação está definindo suas chapas

Outro problema alegado por Pátio, foi a regra criada pela Lei 14.211/2021, que alterou o Código Eleitoral. Ela determinava que, na última fase da distribuição de vagas nas eleições proporcionais (como para deputados), os partidos precisariam alcançar 80% do quociente eleitoral, e os candidatos, individualmente, 20% desse quociente, para poderem ocupar as vagas restantes.

“Nós saímos desunidos, desarticulados e a legislação foi horrível. Aquele 80 por 20 prejudicou e nós não fizemos um federal se quer, entramos na Justiça, ganhamos, mas o supremo entendeu que só iria valer para o segundo mandato”, argumentou.

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