O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, afirmou que o partido não se sente ameaçado pela movimentação política que oficializou a pré-candidatura de Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Governo do Estado, em reunião promovida por aliados do governador Mauro Mendes (União Brasil). Segundo ele, o encontro não fecha portas para futuras coligações e “ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte”. Em conversa com jornalistas na manhã desta quarta-feira, 09 de julho, ele disse que não acredita que nessa reunião o “martelo já esteja batido” e que “não seriam loucos”.
“Ninguém bate martelo uma hora dessa não, ninguém é louco [...] nós não temos medo de nada, não assusta nada”.
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O dirigente reforçou que o PL está pronto para lançar uma candidatura própria ao governo em 2026, se não for chamado para as conversas com o grupo de Mauro Mendes.
“Nós temos musculatura, nós temos condições e nós temos nomes importantes. É importante dizer que nós não temos medo porque nós temos tudo. Fizemos o dever de casa em 2024. Estamos preparados para o que der e vier [...] eles que têm que mexer a pedra primeiramente mesmo. Nós não temos dificuldade de falar pra eles, que eles tem que mexer as pedras”.
Ao ser apontado que setores aliados a Mauro Mendes estariam tentando se aproximar do bolsonarismo para garantir apoio em 2026, Ananias reagiu com ironia e declarou: “Ei, para quem está perdido, para quem está rodando no rio abaixo, qualquer jacaré é toco”.
Ele também evitou comentar a autodeclaração de direita do MDB em Mato Grosso, afirmando que o PL avaliará alianças com base em projetos. “Não faço análise dos outros partidos. Faço análise na hora que a gente colocar os programas nossos na mesa, e quem tiver identificado com eles, que venham”.
Para o presidente do PL, ainda é cedo para descartar qualquer cenário — inclusive o de coligação com adversários de hoje. “Tudo pode acontecer, inclusive nada”, finalizou.
Com isso, o PL mantém no radar a possibilidade de lançar o senador Wellington Fagundes como candidato ao governo, mas também segue atento às movimentações do União Brasil, do Republicanos e de outros partidos do campo da direita.
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