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Política Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 15:49 - A | A

Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 15h:49 - A | A

CRISE NOS EMPRÉSTIMOS

VÍDEO: Max diz que é um erro o Basílio estar à frente das investigações dos consignados

Presidente da ALMT diz que Seplag não pode liderar apuração de irregularidades porque também está sob suspeita

Thiago Portes

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), disse que é um erro o secretário estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Basílio Bezerra, estar à frente das investigações de contratos de consignados do banco Capital Consig. O motivo seria porque a Seplag está sob suspeitas. Max também disse nesta quarta-feira (28.05) que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) também está sendo avaliada.

Após o Estado determinar uma força-tarefa nos consignados, Basílio Bezerra ordenou a suspensão imediata dos descontos referentes a empréstimos consignados na folha de pagamento dos servidores do Estado. A medida foi tomada diante de suspeitas de captação irregular de recursos. Além disso, foi instaurado um procedimento administrativo para apurar a atuação da empresa Capital Consig.

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“Acho que ele participar como coordenador da investigação não é correto. Acho que isso aí o Governo precisa rever. Precisa montar uma outra equipe porque existe um monte de suspeitas e as suspeitas precisam ser averiguadas. Isso deixa bastante dúvidas, acho que são conversas ainda, são denúncias. As denúncias precisam todas serem investigadas, averiguadas. Mas realmente nos deixa bastante preocupados”, disse.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) instalou uma Mesa Técnica para discutir o superendividamento do funcionalismo público estadual no Tribunal de Contas do Estado (TCE) na segunda-feira (26). O objetivo é trabalhar numa proposta de regulamentação com mais regras para concessão e controle de empréstimos e cartões consignados.

Max disse que, caso a Mesa Técnica não consega acesso a documentos sigilosos, seria pertinente a instalação de uma CPI.

“É uma possibilidade. O TCE chamou essa pauta para dentro do TCE, fez uma reunião lá, criou uma mesa técnica e esperamos e confiamos muito no trabalho do TCE, pelos seus técnicos, pelos seus conselheiros, que apresente essa investigação esse andamento. Se lá não fizer esse levantamento e não se levantar, acho que o caminho após isso seria uma CPI. Mas nesse momento, temos que dar um voto de confiança para o Tribunal de Contas”, falou Max.

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