Dollar R$ 5,79 Euro R$ 5,97
Dollar R$ 5,79 Euro R$ 5,97

Política Quarta-feira, 01 de Janeiro de 2025, 12:34 - A | A

Quarta-feira, 01 de Janeiro de 2025, 12h:34 - A | A

CAÇA ÀS BRUXAS

VÍDEO: Líder de Abílio na Câmara, Dilemário já fala em duas CPIs contra Emanuel

Líder do governo acusou ex-prefeito de fazer “inaugurações fake”

Tarley Carvalho

Editor-adjunto

Líder da gestão Abilio Brunini (PL) na Câmara Municipal de Cuiabá, o vereador Dilemário Alencar (União Brasil) já anunciou que pretende instalar, pelo menos, duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) contra Emanuel Pinheiro (MDB), cujo mandato à frente da Prefeitura se encerrou nessa terça-feira, 31 de dezembro. Dilemário conversou com a imprensa nesta manhã de quarta-feira, 1º de janeiro, momentos antes de tomar posse para a nova legislatura.

“Eu já quero discutir com os vereadores dessa nova legislatura a CPI do Superendividamento e também a CPI das Obras Paradas, das obras inconclusas, que foram entregues através de inauguração fake news, como o Mercado do Porto, que ele inaugurou faltando seis horas para acabar o mandato dele, a obra lá do Contorno Leste, do Aquário... e chegaram informações que a administração anterior deixou mais de 100 obras paradas”, afirmou, em entrevista ao Veja Bem MT.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

- FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Em relação à primeira proposta de CPI, Dilemário disse que a gestão Emanuel Pinheiro pode ter deixado dívidas na ordem de R$ 2 bilhões. Segundo ele, a gestão está em débito com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além disso, o vereador ainda afirmou que, há cerca de cinco meses, a gestão também não tem repassado aos bancos os valores que são descontados de empréstimos consignados dos servidores públicos.

“A CPI do Superendividamento, para nós deixarmos muito claro para a população sobre qual é o rombo das dívidas com os fornecedores, o passivo trabalhista em relação ao calote que ele deu nos servidores da Prefeitura de Cuiabá [...] o rombo financeiro e administrativo pode chegar a R$ 2 bilhões e isso significa um atraso de mais de uma década para Cuiabá”, comentou.

O calote citado por Dilemário se refere ao não pagamento da folha de dezembro, que Emanuel não o fez, deixando para a nova gestão quitar. Segundo comunicado à imprensa no último dia de mandato, a gestão deixou dinheiro em caixa para a nova administração realizar o pagamento.

Dilemário também criticou a situação deixada por Emanuel neste fim de gestão, citando que falta recolhimento de lixo na capital, além das vias esburacadas, um dos principais problemas enfrentados pelo emedebista ao longo de seus dois mandatos como prefeito.

O parlamentar foi oposição a Emanuel nos últimos anos e agora assume o papel de líder do novo governo.

search