O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) se manifestou com cautela sobre a decisão da prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), e do vice-prefeito Tião da Zaeli (PL), de iniciar a retirada de radares eletrônicos em pontos da cidade. A medida cumpre promessa de campanha da atual gestão, que assumiu o comando do município em 2025.
Campos, que já foi prefeito de Várzea Grande, reconheceu que há casos em que os equipamentos podem ser excessivos, mas alertou que a retirada generalizada pode comprometer a segurança no trânsito.
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“Tem que ser analisado com calma e com tranquilidade. Porque nós sabemos que o cidadão brasileiro, todos nós, temos um grave defeito: só cumprimos a lei quando ela tem punição nos bolsos. O que mais dói no corpo humano do brasileiro é o bolso”, afirmou.
Segundo o parlamentar, há locais na cidade industrial onde o controle eletrônico de velocidade é fundamental para evitar grandes abusos, como excesso de velocidade e acidentes de trânsito. No entanto, o deputado admite que alguns equipamentos podem ser removidos, desde que isso seja feito com critérios técnicos.
“Alguns que não são necessários, podem ser tirados, sem problema nenhum, se houver exagero [de radares], como podia estar havendo”, completou. Porém, o parlamentar disse que as medidas não podem ter viés populista, apenas para fazer demagogia política. “Vamos com calma, vamos analisar. Daqui a um mês, dois meses, vamos ver o reflexo dessa atitude”.
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