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Política Quarta-feira, 18 de Setembro de 2024, 16:16 - A | A

Quarta-feira, 18 de Setembro de 2024, 16h:16 - A | A

DETENTOS COM CELULAR

VÍDEO: Governador admite falha após preso na PCE ordenar morte de irmãs

Bruna Cardoso

Repórter | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Após as mortes das irmãs Rayane Alves Porto, 25 anos, e Rithiele Alves Porto, 28 anos, terem sido ordenadas e transmitidas para um detento da Penitenciaria Central do Estado (PCE), o governador Mauro Mendes (União) admitiu falha no sistema de bloqueadores de sinal telefônico, nesta quarta-feira, 18. Acontece que em janeiro deste ano o governador ordenou que fossem instalados bloqueadores de sinal telefônico nos preídios de Mato Grosso para impedir a ação dos criminosos presos. A ordem para matar as irmãs saiu da PCE e foi transmitido por vídeo-chama ao criminoso preso.

“Com certeza houve [erro] e está sendo investigado”, afirmou governador.

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Após a descoberta, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) isolou o suspeito de envolvimento e instaurou procedimento administrativo para apurar as questões relacionadas ao acesso de telefone celular no interior da unidade.

Os bloqueadores de sinal já causaram danos aos moradores próximos à penitenciária, entretanto, os presos estão encontrando brechas para cometer crimes mesmo reclusos.

Sobre o caso

Duas irmãs, identificadas como Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28 anos, foram brutalmente torturadas e mortas a facadas na madrugada do último sábado, 14 de setembro, em uma residência na Rua Marechal Cândido, região central de Porto Esperidião (327 km de Cuiabá). O crime chocante ocorreu após as vítimas serem sequestradas na saída do Festival de Pesca da cidade.

Conforme investigação inicial, o crime foi cometido em razão das irmãs terem, dias antes, tirado foto fazendo gesto que supostamente fazia menção a uma facção rival dos autores do crime.

Poucas horas após os homicídios, 10 pessoas foram presas por envolvimento com os assassinatos das irmãs. As prisões e apreensões ocorreram nas cidades de Cáceres e Porto Esperidião.

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