O ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) defendeu o contrato firmado com a CS Mobi para operação do estacionamento rotativo em Cuiabá, afirmando que a parceria vai gerar empregos e revitalizar o Centro Histórico da cidade. Ele prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CS Mobi na tarde desta segunda-feira, 7 de julho. Se colocando como 'pai' desse contrato, Emanuel afirmou que a cidade vai mudar após a entrega do novo Mercado Municipal.
A construção do novo Mercado Municipal e a revitalização do Centro Histórico são contrapartidas previstas no contrato de concessão do estacionamento rotativo. A atual gestão questiona o volume de investimentos que será feito pela CS Mobi, alegando que não compensa diante dos repasses mensais à empresa, que podem chegar a R$ 2 milhões ao mês dentro dos próximos anos.
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“A visão que você tem que olhar é a seguinte: nós vamos ter a revitalização do mercado, a reconstrução do Mercado Municipal Miguel Sutil, com a requalificação do Centro Histórico de Cuiabá. Vai ser um novo shopping center, vai ser uma obra extraordinária, vai ter mais de 108 espaços comerciais, box com espaço para gastronomia, espaço para lojas com bons produtos, espaço para prestação de serviços, médicos, dentistas, advogados”, afirmou.
Emanuel sustentou ainda que a obra vai trazer a juventude para o Centro da cidade, fomentar o comércio e gerar empregos. "Será um desenvolvimento histórico para Cuiabá".
Já sobre o estacionamento rotativo, ele explicou que a empresa cobra o valor para o Município e que os recursos vão diretamente para a conta da Prefeitura.
O ex-prefeito foi convocado para a oitiva na Câmara Municipal para explicar sobre o contrato de 30 anos com a CS Mobi. Segundo o vereador Dilemário Alencar (Podemos), além da arrecadação com os motoristas, a empresa também passou a receber da Prefeitura R$ 650 mil por mês, inicialmente. Porém, esse valor deve subir para R$ 1,9 milhão por mês. Cálculos feitos pelo vereador apontam que o valor do contrato pode ultrapassar R$ 1 bilhão ao longo dos 30 anos de concessão, considerandos os reajustes e correções previstos no contrato.
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