O deputado estadual Gilberto Cattani rebateu às críticas do senador Wellington Fagundes sobre o deputado federal Eduardo Bolsonaro, todos do PL, que está nos Estados Unidos licenciado do cargo e tem articulado as ofensivas do presidente Donald Trump contra o Brasil. Por meio de vídeo, Cattani alfinetou Fagundes - que citou exageros por parte de Eduardo -, afirmando que ser de direita vai além de uma questão partidária.
"O exagero é denunciar a perseguição que está acontecendo no nosso país? Quando que PL se reuniu para discutir ações dos senadores que vêm se omitindo aos desmandos do STF? [...] Ser de direita é viver os valores do nosso país, defender o Brasil, mesmo que do exterior, se for preciso. O que Eduardo Bolsonaro está fazendo é exatamente isso: colocando a pátria acima de qualquer interesse pessoal ou político.”, afirmou em vídeo nas redes sociais.
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Recentemente, Wellington Fagundes afirmou à imprensa que possíveis exageros de Eduardo Bolsonaro seriam analisados internamente pelo partido. O deputado federal licenciado se autodeclarou como articulador do tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros anunciados pelo presidente Donald Trump há duas semanas.
O presidente estadunidense impôs a tarifa alegando déficit na balança comercial entre os dois países - o que não procede - e "exigiu" mudanças no andamento processual da justiça brasileira em face do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje réu por tentativa de golpe de estado, ocorridos em janeiro de 2023, logo após o presidente Lula tomar posse.
Ainda em sua defesa ao filho do ex-presidente, Cattani alegou que Eduardo não cometeu crime algum, e que sua saída do país seria uma forma de escapar das perseguições do Supremo Tribunal Federal (STF), abrindo mão do mandato e dos desmandos, em defesa do Brasil.
“O Mato Grosso tem que saber escolher melhor seus senadores em 2026. Que Deus tenha misericórdia do nosso estado e principalmente do Brasil", finalizou.
Durante o governo Jair Bolsonaro, o nome de Eduardo chegou a ser cogitado para assumir a embaixada brasileira em Washington. O então presidente chegou a anunciar a escolha publicamente, e Eduardo aceitou. Mais tarde, o governo recuou da indicação. Na gestão Lula, Eduardo intensificou sua atuação nos EUA, sendo o mais conhecido, dos filhos do ex-presidente, e quem lidera a articulação do bolsonarismo com movimentos da direita internacional.
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